Resumo do mercado de hoje
Os mercados fecharam a quarta-feira majoritariamente em alta, puxados pela agenda econômica do dia.
O Departamento do Trabalho dos Estados Unidos revisou os dados referentes ao período acumulado de 12 meses até Março deste ano, indicando que foram gerados 800 mil empregos a menos do que o anunciado anteriormente.
Além disso, o Federal Reserve (FED), banco central do país, divulgou a ata da sua última reunião de política monetária, sacramentando, na visão dos especialistas, um corte nos juros do país em Setembro.
Com isso, Wall Street fechou o dia em alta, com os três principais índices do país avançando.
O movimento influenciou os mercados europeus, que também subiram na sessão.
Já os principais índices da Ásia e da região do Pacífico fecharam de forma mista pela manhã, influenciados pela correção que registrou Nova York ontem.
🌎 Estados Unidos:
🇺🇸 Nasdaq: 17.918,99 (+0,57%)
🇺🇸 S&P 500: 5.620,65 (+0,42%)
🇺🇸 Dow Jones: 40.890,49 (+0,14%)
🇺🇸 S&P VIX: 16,27 (+2,46%)
🌍 Europa:
🌏 Ásia e Pacífico:
🇯🇵 Nikkei: 37.969,50 (-0,35%)
🇨🇳 Shanghai: 2.856,58 (-0,35%)
🇨🇳 SZSE: 8.229,75 (-0,28%)
🇭🇰 HSI: 17.391,01 (-0,69%)
🇰🇷 Kospi: 2.700,98 (+0,16%)
🇦🇺 ASX 200: 8.010,50 (+0,16%)
Treasuries caem e curva de juros brasileira fecha mista
A “confirmação” de que o FED deve cortar os juros no seu próximo encontro pressionou os rendimentos das treasuries, que fecharam em queda ao longo de praticamente toda a curva.
Já por aqui, a elevação das perspectivas de algumas das principais researchs do país para a taxa Selic deste ano fez com que os contratos futuros fechassem majoritariamente positivos.
🇺🇸 Treasuries:
1 ano: 4,402% (-1,16%)
2 anos: 3,937% (-1,58%)
5 anos 3,658% (-1,16%)
10 anos: 3,805% (-0,37%)
30 anos: 4,079% (+0,23%)
🇧🇷 Contratos de Juros Futuros:
Janeiro/25: 10,750% (-0,42%)
Janeiro/26: 11,450% (-0,30%)
Janeiro/28: 11,470% (+0,35%)
Janeiro/30: 11,540% (+0,52%)
Janeiro/33: 11,500% (+0,52%)
Dólar fecha estável, em dia misto lá fora
O dólar fechou o dia praticamente estável perante o real, com leve queda, em sessão mista para a moeda norte-americana lá fora.
Commodities fecham mistas
Dentre as commodities, o dia também foi misto, com os destaques ficando para o novo recuo do petróleo e a forte recuperação do minério de ferro em Dalian, na China.
🌎 Com. Ind.: 95,9586 (-0,30%)
🪨 Min Ferro: US$104,00 (+4,58%)
🛢️ WTI: US$71,93 (-1,69%)
🛢️ Brent: US$76,05 (-1,49%)
🥇 Ouro: US$2.547,50 (-0,12%)
🥈 Prata: US$29,605 (+0,29%)
Ibovespa renova máxima histórica novamente
Por aqui, o Ibovespa aproveitou o bom humor externo para engatar mais um dia de alta e renovar, pela terceira sessão consecutiva, sua máxima histórica.
Apesar disso, dentre os setores da bolsa de valores brasileira o dia foi misto, com destaque para o forte avanço do setor de materiais básicos (IMAT), puxado pelo minério de ferro.
🇧🇷 Ibovespa: 136.463,65 (+0,28%)
🇧🇷 Ibovespa Futuro: 138.760 (+0,27%)
🛍️ Consumo (ICON): 3.023,78 (+0,36%)
🏗️ Imobiliário (IMOB): 957,89 (-0,49%)
💡 Elétrico (IEEX): 93.891,78 (-0,02%)
🏭 Industrial (INDX): 26.351,14 (+0,88%)
💰 Financeiro (IFNC): 14.333,52 (-0,06%)
🧱 Mat. Básicos (IMAT): 5.640,74 (+1,97%)
Petrobras cai e Vale sobe
As ações da Petrobras (PETR3; PETR4) engataram mais uma sessão negativa, novamente pressionadas pelo recuo do barril de petróleo no mercado internacional.
Já as ações da Vale (VALE3), assim como todo o setor de mineração, aproveitou a disparada do minério para recuperar parte das perdas recentes.
Vale (VALE3): R$58,30 (+1,92%)
CVC dispara mais de 12% e Assaí cai mais de 3%
Dentre as ações que compõem o Ibovespa, o destaque ficou para as da CVC (CVCB3), que dispararam mais de 12% com a notícia de que a gestora WNT atingiu 5,01% de participação na companhia.
Além delas, completam o trio os papéis da Petz (PETZ3), que seguem surfando a onda do anúncio da fusão com a Cobasi e subiram mais de 7% hoje, e da Gerdau (GGBR4), também influenciados pelo avanço do minério, tendo subido quase 4%.
Por outro lado, as ações do Assaí (ASAI3) fecharam em queda de mais de 3%, seguidas pelos papéis da Dexco (DXCO3) e da Cogna (COGN3), que recuaram mais de 2% cada.