O Safra anunciou, na noite de ontem (25), em relatório enviado a clientes, que retomou a cobertura das ações da Prio (PRIO3).
Os analistas Conrado Vegner e Vinícius Andrade, que assinam o relatório, destacam que a companhia oferece uma “boa combinação de perspectivas de crescimento da produção aliadas a um sólido histórico de alocação de capital”.
Eles também se respaldam no histórico comprovado na obtenção de custos de extração competitivos da companhia, “que traz resiliência em um ambiente de baixo preço do petróleo”, caminhos claros para conseguir expandir sua produção de forma orgânica e na sua forte geração de fluxo de caixa, “que, na ausência de oportunidades atraentes de M&A, poderia ser devolvida aos acionistas”.
Com relação ao último ponto citado, a dupla estima que a companhia deve registrar um “forte fluxo de caixa livre nos próximos anos, com base na produção de 86 mil bpd e 128 mil bpd para 2024 e 2025, respectivamente, continuidade dos custos de extração em torno dos níveis atuais e preços do petróleo em US$ 82/bbl em 2024 e US$ 78/bbl em 2025”.
“Além disso, os pagamentos pendentes de aquisições anteriores devem cessar após o pagamento do earnout de Albacora Leste, devido em 2024. Prevemos rendimentos de FCF de 15% em 2024 e 19% em 2025”, acrescentam.
Eles também destacam que, apesar do declínio apresentado em sua produção este ano, a expectativa é que 2025 seja melhor, com eles prevendo uma alta de 49% no comparativo anual, para 128 mil barris por dia, puxada “principalmente pelo fato de que a Wahoo deve começar a produzir e ter uma média de 20 mil bpd no ano”. Com relação ao atraso na emissão da licença para que o projeto Wahoo entre em fase operacional, a dupla acredita deve ser temporário.
Sendo assim, eles determinaram recomendação “Outperform”, equivalente a “Compra”, para suas ações (PRIO3) e o posto de Top Pick do setor de Óleo & Gás, com preço-alvo de R$65,00 para os próximos 12 meses, com potencial de ganho de 38,15% quando comparado com seu último fechamento, a R$47,05.
