Dívida bruta brasileira cresce em Julho e preocupa especialistas

O Banco Central do Brasil divulgou, nesta sexta-feira (30), seu relatório fiscal referente a Julho.

O setor público consolidado apresentou déficit primário de R$21,348 bilhões, bem acima dos R$5 bilhões estimado pelos especialistas, porém menor que os R$40,873 bilhões registrados em Junho.

O governo central contribuiu com déficit de R$8,618 bilhões, enquanto os governos regionais registraram resultado negativo de R$11,138 bilhões e as empresas estatais com R$1,692 bilhão negativo.

Com isso, a dívida bruta avançou 0,7 ponto percentual em comparação ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, passando de 77,8% para 78,5%.

O aumento foi ocasionado, de acordo com o BC, pelo aumento de 0,7 ponto percentual dos juros nominais apropriados e pela alta de 0,4 ponto percentual das emissões líquidas, que foram compensadas parcialmente pelo crescimento de 0,5 ponto percentual do PIB.

Já a dívida líquida recuou 0,3 ponto percentual em comparação ao PIB, para 61,9%.

De forma geral, os especialistas se mostraram preocupados com a situação fiscal do país, que segue desafiadora e que precisará demais esforços, por parte do governo, para que a meta seja cumprida.