A JBS (JBSS3) divulgou, na segunda-feira (16), seu guidance para 2024.
A companhia projeta receita líquida de R$409,418 bilhões para o ano e Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado entre R$33,433 bilhões e R$36,233 bilhões.
Em dólares, a estimativa para sua receita líquida é de US$76,5 bilhões e para seu Ebitda ajustado entre US$6,250 bilhões e US$6,750 bilhões.
As estimativas agradaram aos analistas da XP Investimentos.
“Temos destacado o momentum positivo da JBS, já que sua diversificação se mostra estratégica, com a maioria das unidades de negócios melhorando margens (com exceção de US Beef)”, afirmaram Leonardo Alencar, Pedro Fonseca e Samuel Isaak, que assinam o relatório.
“Conforme o guidance da Companhia, estimamos uma receita líquida ligeiramente inferior (XPe de R$ 401,474 milhões), enquanto nosso EBITDA ajustado esperado coincide com o topo do intervalo da Companhia (XPe de R$ 36,307 milhões)”.
Com isso, eles mantiveram recomendação de “Compra” para suas ações, com preço-alvo de R$47,90, com potencial de ganho de 40,35% quando comparado com o fechamento de ontem, a R$34,13.
O Bradesco BBI também se mostrou otimista com as perspectivas.
De acordo com os analistas Henrique Brustolin e José Ricardo Rosalen, que assinam o relatório, explica que suas estimativas para o Ebitda da companhia são 9% e 3% superiores ao consenso para este ano e o ano que vem, mesmo com perspectivas de um dólar mais fraco, a R$5,10, no fim do ano que vem.
“Apesar do desempenho das ações no acumulado do ano, vemos JBSS3 sendo negociada a 5x o múltiplo EV/Ebitda 2025, 7% abaixo de sua média histórica e também abaixo de seus pares, o que consideramos injustificado”, afirma a dupla.
Sendo assim, eles mantiveram recomendação de “Compra” para suas ações e elevaram seu preço-alvo de R$43,00 para R$46,00 ao final do ano que vem, com potencial de ganho de 34,78%.
Da mesma forma, o Santander também revisou suas estimativas.
Os analistas Guilherme Palhares e Laura Hirata, que assinam o relatório, elevaram as estimativas para o Ebitda da companhia em aproximadamente 10%, para R$34,4 bilhões, cerca de 7% superior ao consenso, enquanto aumentaram o fluxo de caixa livre para o patrimônio líquido estimado em 25% para R$ 10,5 bilhões, “indicando que a JBS está agora negociando com um rendimento atrativo de 14% do FCFE para 2024”.
Além disso, a dupla destaca que a administração da JBS indicou que o endividamento da companhia pode cair para 2,2x o Ebitda até o final do ano, ante estimativa do Santander de 2,6x.
“Isso sugere potencial de alta para nossos números de fluxo de caixa e pode permitir que a empresa reinvista mais do que o esperado para expandir o negócio”, comentaram.
Sendo assim, eles reforçaram recomendação “Outperform“, equivalente a “Compra”, para suas ações (JBSS3) e elevaram seu preço-alvo de R$45,00 para R$49,00, com potencial de ganho de 43,57%.