Bom dia!
🕕 Resumo da última sessão:
Os mercados fecharam a quarta-feira majoritariamente em alta, repercutindo a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.
Em Wall Street, os três principais índices norte-americanos subiram forte.
Por aqui, o Ibovespa fez caminho contrário e fechou em queda, pressionado pelas ações ligadas ao setor de commodities.
O dólar, por sua vez, recuou de forma sólida, na contramão da moeda norte-americana lá fora, com os investidores à espera do anúncio das medidas pra cortar gastos do governo.
🇧🇷 Ibov: 130.340,92 (-0,24%)
🇺🇸 S&P500: 5.929,04 (+2,53%)
💵 Dólar: R$5,6759 (-1,26%)
🛢️ Brent: US$74,92 (-0,80%)
Agenda cheia nesta quinta
📌 Destaques:
Os mercados amanhecem em alta nesta quinta, dando continuidade ao bom humor de ontem.
Os olhos se voltam para o Banco da Inglaterra, que às 09h00 irá anunciar sua decisão de política monetária.
A expectativa é que o BoE corte os juros em 25 pontos-base (0,25 ponto percentual), para 4,75%.
O destaque, porém, fica para a reunião do comitê de política monetária do Federal Reserve (FED), banco central dos Estados Unidos, que também deve anunciar, na visão dos especialistas, um corte de 25 pontos-base (0,25 ponto percentual) na taxa de juros do país, para o intervalo entre 4,50%-4,75% ao ano.
A decisão sai às 16h00.
Além dos dois BCs, destaque também para a balança comercial chinesa, que apresentou superávit maior do que o previsto em Outubro, puxada pelo avanço maior do que o esperado das exportações, enquanto as importações recuaram em comparação a um ano antes.
Por aqui, após o fechamento do mercado o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou uma elevação de 50 pontos-base (0,50 ponto percentual) na taxa Selic, que passou a 11,25% ao ano.
O movimento, que já era amplamente esperado pelos especialistas, foi unânime.
Em seu comunicado, o Copom deu mais ênfase à situação fiscal do país e como ela tem impactado as perspectivas de inflação e de câmbio, colocando ainda mais pressão sobre o governo com relação ao assunto.
Ainda ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que as medidas de redução de gastos devem ser anunciadas entre hoje e amanhã, já que dois pontos ficaram pendentes e serão resolvidos essa manhã com o presidente Lula.
Ele voltou a reiterar o compromisso do governo com a situação fiscal do país e que todos os poderes estão cientes da necessidade de realizar um ajuste.
Por outro lado, o presidente Lula afirmou, em entrevista, que o ajuste fiscal não pode ser feito “no lombo” dos mais necessitados e cutucou o Congresso questionando se ele estaria disposto a cortar o valor de emendas.
As declarações ambíguas aumentaram as expectativas pela divulgação do pacote.
Em meio a tudo isso, ainda temos a repercussão da temporada de balanços brasileira, com as divulgações dos resultados de ontem (ver abaixo) e as expectativas pelos balanços a serem divulgados hoje, com destaque para a Petrobras, após o fechamento da sessão.
➕ Notícias
Sem notícias adicionais.
🌏 Ásia & Pacífico:
Na Ásia e na região do Pacífico, o dia fechou majoritariamente positivo nesta manhã, acompanhando o bom humor de Wall Street ontem.
O destaque ficou para os índices chineses e para o Hang Seng, de Hong Kong, que subiu forte com a possibilidade de novos estímulos serem anunciados em breve após a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos.
🇯🇵 Nikkei: 39.394,00 (-0,09%)
🇨🇳 Shanghai: 3.470,66 (+2,57%)
🇨🇳 SZSE: 11.235,92 (+2,44%)
🇭🇰 HSI: 20.953,34 (+2,02%)
🇰🇷 Kospi: 2.564,80 (+0,05%)
🇦🇺 ASX 200: 8.266,30 (+0,33%)
🌍 Europa:
Na Europa, os mercados operam em alta, à espera do BoE.
🇬🇧 FTSE 100: 8.167,61 (+0,01%)
🇪🇺 EuroStoxx: 4.830,85 (+0,63%)
🇩🇪 DAX: 19.273,45 (+1,24%)
🇫🇷 CAC 40: 7.409,29 (+0,54%)
🇮🇹 MIB: 34.018,00 (+0,23%)
🇪🇸 IBEX 35: 11.548,75 (+0,46%)
🌎 Estados Unidos:
Em Wall Street, os contratos futuros dos três principais índices dos Estados Unidos seguem avançando nesta manhã, enquanto os rendimentos dos títulos públicos do país operam mistos.
🇺🇸 Nasdaq F.: 20.937,50 (+0,21%)
🇺🇸 S&P 500 F.: 5.969,75 (+0,19%)
🇺🇸 Dow J. F.: 43.992,00 (+0,21%)
🇺🇸 VIX: 15,70 (-3,50%)
🇺🇸 Treasury 10Y: 4,442% (+0,25%)
💵 Dólar:
O dólar, por sua vez, devolve parte dos ganhos auferidos ontem, operando em queda diante de todos os pares acompanhados.
🌎 Ind. Dólar: 104,785 (-0,19%)
🇪🇺 Euro: 0,9297 (-0,25%)
🇬🇧 Libra: 0,7747 (-0,22%)
🇯🇵 Iene: 154,07 (-0,36%)
🇨🇳 Yuan: 7,1618 (-0,23%)
🇲🇽 Peso Mex: 20,0550 (-0,12%)
🪵 Commodities:
As commodities operam em baixa nesta quinta.
A exceção fica para o minério de ferro, que subiu mais de 2% em Dalian, puxado pela expectativa por novos estímulos à economia chinesa.
🌎 Com. Ind.: 98,4243 (+0,30%)
🪨 Min Ferro: US$111,67 (+2,11%)
🛢️ WTI: US$71,08 (-0,85%)
🛢️ Brent: US$74,44 (-0,64%)
🥇 Ouro: US$2.670,75 (-0,21%)
🥈 Prata: US$31,192 (-0,44%)
🇧🇷 ADRs:
As ADRs brasileiras operam mistas em Nova York nesta manhã, com o EWZ recuando 1%.
🇧🇷 EWZ: US$28,05 (-0,99%)
🇧🇷 Petrobras: US$13,49 (+0,67%)
🇧🇷 Vale: US$10,95 (+1,39%)
🇧🇷 Embraer: US$35,72 (+0,45%)
🇧🇷 Itaú: US$6,35 (-0,16%)
🇧🇷 Bradesco: US$2,40 (-0,41%)
🗓️ Agenda do dia:
📅 09h00: Taxa de Juros 🇬🇧
📅 10h30: Pedidos por seguro-desemprego 🇺🇸
📅 16h00: Taxa de Juros 🇺🇸
📊 🌙: Alpargatas (ALPA4) 🇧🇷
📊 🌙: Petrobras (PETR3; PETR4) 🇧🇷
📊 🌙: Natura (NTCO3) 🇧🇷
📊 🌙: Vivara (VIVA3) 🇧🇷
📊 🌙: Vamos (VAMO3) 🇧🇷
📊 🌙: Cogna (COGN3) 🇧🇷
📊 🌙: Yduqs (YDUQ3) 🇧🇷
📊 🌙: Fleury (FLRY3) 🇧🇷
📊 🌙: PetroReconcavo (RECV3) 🇧🇷
📊 🌙: Assaí (ASAI3) 🇧🇷
📊 🌙: Lojas Renner (LREN3) 🇧🇷
📊 🌙: Magazine Luiza (MGLU3) 🇧🇷
📊 🌙: LWSA (LWSA3) 🇧🇷
📊 🌙: EcoRodovias (ECOR3) 🇧🇷
📊 🌙: Rumo (RAIL3) 🇧🇷
📊 🌙: Alupar (ALUP11) 🇧🇷
🏢 Notíciário Corporativo:
⚡ Lucro dispara: a Eletrobras (ELET3; ELET6) reportou lucro líquido ajustado de R$7,563 bilhões, alta de 588% em comparação ao mesmo período do ano passado. Seu Ebitda ajustado avançou 164,1%, para R$11,964 bilhões.
🥩 Lucro cai: a Minerva (BEEF3) registrou lucro líquido de R$94,1 milhões no 3T24, queda de 33,3% em comparação a um ano antes. Seu Ebitda avançou 13,9%, para R$813 milhões.
⚡ Lucro quase triplica: a Copel (CPLE6) registrou lucro líquido ajustado de R$1,2 bilhão, alta de 175,9% em comparação a um ano antes. Seu Ebitda ajustado caiu 10,9%, para R$1,2 bilhão.
🐶 Lucro dobra: a Petz (PETZ3) registrou lucro líquido de R$14,9 milhões, alta anual de 120%. Seu Ebitda avançou 14%, para R$74,575 milhões.
💻 Lucro cai: a Totvs (TOTS3) reportou lucro líquido consolidado de R$295,8 milhões no 3T24, queda de 32% em comparação a um ano antes. Seu Ebitda cresceu 21,5%, para R$337,7 milhões. Além disso, a companhia informou que adquiriu a totalidade da Varejonline por R$49 milhões e aprovou um programa de recompra de até 18 milhões de ações.
⚙️ Reverteu prejuízo: a CBA (CBAV3) registrou lucro líquido de R$87 milhões no 3T24, revertendo prejuízo de R$263 milhões de um ano antes. Seu Ebitda cresceu 210%, para R$307 milhões.
🚢 Lucro cresce: a Santos Brasil (STBP3) reportou lucro líquido de R$216,2 milhões no 3T24, alta anual de 55,5%. Seu Ebitda cresceu 57,6%, para R$406,3 milhões.
🛍️ Reverteu prejuízo: a Guararapes (GUAR3), dona da Riachuelo, reverteu prejuízo do 3T23, registrando lucro líquido de R$45,1 milhões no 3T24. Seu Ebitda ajustado avançou 90,5%, para R$350,2 milhões.
🛍️ Reverteu prejuízo: a C&A (CEAB3) registrou lucro líquido de R$42,8 milhões no 3T24, revertendo prejuízo registado um ano antes. Seu Ebitda avançou 55,2%, para R$316 milhões.
🏗️ Reverteu prejuízo: a Tenda (TEND3) reverteu prejuízo registrado no 3T23, reportando lucro líquido de R$76,2 milhões no 3T24. Seu Ebitda ajustado avançou 167%, para R$150,8 milhões.
🌱 Lucro cresce: a BrasilAgro (AGRO3) registrou lucro líquido de R$97,46 milhões no 1T do ano agrícola 2024/2025, alta de 225% em comparação a um ano antes. Seu Ebitda ajustado avançou 623%, para R$169,4 milhões.
🚛 Lucro cresce: a JSL (JSLG3) reportou lucro líquido ajustado de R$72,2 milhões, alta anual de 25,3%. Seu Ebitda ajustado avançou 18,7%, para R$466,4 milhões.
⚡ Prejuízo ampliado: a Aeris (AERI3) reportou prejuízo líquido de R$56,678 milhões no 3T24, ampliando o resultado negativo em 15,5% em comparação a um ano antes. Seu Ebitda caiu 61,2%, para R$20,857 milhões.
🛢️ Desistiu: a Petrobras (PETR3; PETR4) desistiu de vender sua subsidiária integral Petrobras Biocombustível (PBio), que será mantida no portfólio da estatal. A decisão considera as estratégias de atuação em negócios de baixo carbono, diversificando o portfólio de forma rentável e promovendo a perenização da companhia.
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