O Assaí (ASAI3) divulgou, na semana passada, seu balanço referente ao terceiro trimestre deste ano.
A companhia reportou lucro líquido de R$156 milhões, queda de 15,7% quando comparado com o mesmo período de 2023, pressionado por “efeitos do cenário fiscal”, como explicou o vice-presidente de Finanças, Vitor Fagá, no relatório.
“Daqui para frente, terá esse patamar de imposto e o lucro pode sofrer pressão desse efeito”, acrescentou.
Seu Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 7% em um ano, para R$1,376 bilhão, enquanto que, em termos ajustados, ele cresceu 12,3%, para R$1,361 bilhão.
Já sua receita líquida registrou alta de 9,2% no comparativo anual, para R$18,563 bilhões.
Para o Safra, o resultado foi positivo, dado que “a maturação das lojas convertidas (receita média por mês no 3T24 de R$ 27,3 milhões de R$ 25,8 milhões no 1T24; margem EBITDA de 5,4% no 3T24 de 5,2% no 1T24) apoiou o crescimento da receita da empresa, a melhoria da margem e, finalmente, a desalavancagem”.
“Embora não vejamos nenhum vento favorável de curto prazo para as ações, já que o cenário competitivo continua difícil e o cenário macro ainda é desafiador”, acrescentam os analistas Vitor Pini e Tales Granello, que assinam a publicação.
Com isso, eles mantiveram recomendação Outperform, equivalente a “Compra”, para suas ações (ASAI3), com preço-alvo de R$9,30 para o fim do ano que vem, com potencial de ganho de 32,67% quando comparado com o fechamento de sexta, a R$7,01.
Já para o BTG, o resultado foi fraco, marcado “por uma receita líquida conforme expectativas, impactada pela deflação de alimentos em julho e agosto, mas com ganhos de lucratividade”.
Para os analistas Luiz Guanais, Gabriel Disselli, Pedro Lima e Luis Mollo, apesar da rentabilidade melhor ser um fator positivo, a alta alavancagem da companhia foi o grande destaque.
Apesar disso, eles mantiveram recomendação de “Compra” para suas ações (ASAI3), com preço-alvo de R$11,00, com potencial de ganho de 56,92%.
