O Grupo Fleury (FLRY3) divulgou, na semana passada, seu balanço referente ao terceiro trimestre deste ano.
A companhia reportou lucro líquido de R$190,7 milhões, alta de 9,5% quando comparado com o mesmo período de 2023.
Seu Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) cresceu 6,2% no comparativo anual, para R$537,4 milhões, com sua margem Ebitda avançando 0,32 ponto percentual, para 27,4%.
Já sua receita líquida registrou crescimento de 5% em um ano, para R$1,962 bilhão.
Para o Itaú BBA, o resultado apresentado pela companhia foi “modesto”, marcado por tendências mais fracas.
Os analistas Lucca Generali Marquezini e Felipe Amâncio destacam o desempenho da marca Fleury, que apresentou crescimento de apenas 1% em comparação ao terceiro trimestre do ano passado, algo que pode gerar preocupações com relação às perspectivas de crescimento de receita.
“Além disso, apesar da consistente eficiência de custos e despesas da empresa, observamos um aumento nas negações de reivindicações (glosas) de 0,6 pontos porcentuais (p.p.) trimestralmente e 0,8 p.p. ao ano, o que impediu uma melhor expansão da margem Ebitda”, acrescenta a dupla.
Apesar disso, eles mantiveram recomendação Outperform, equivalente a “Compra”, para suas ações (FLRY3), com preço-alvo de R$23,00, com potencial de ganho de 69,12% quando comparado com o fechamento da última sexta-feira, a R$13,60.