A Standard&Poor’s (S&P), uma das principais agências de classificação de riscos do mundo, elevou a nota de crédito em escala nacional do Agibank para ‘brA+’.
A elevação foi respaldada no bem-sucedido plano de negócios da instituição, de acordo com a publicação.
“O Banco Agibank S.A. tem sido bem-sucedido em seu plano de negócios, com crescentes indicadores de participação de mercado, além de possuir rentabilidade acima daquela de seus pares dadas suas fortes margens de intermediação financeira lÃquidas (NIMs – net interest margins)”, afirma.
A agência destaca o crescimento acima da média que o Agibank teve, registrando retorno sobre patrimônio lÃquido (ROE, na sigla em inglês) de 46,4% em Setembro.
“Além disso, o banco demonstrou capacidade para expandir seu portfólio no segmento de varejo colateralizado para beneficiários do INSS de baixa renda sem crescer seu portfólio de crédito pessoal de forma acelerada, o que consideramos mais arriscado. Ademais, o banco manteve um bom desempenho financeiro, com métricas de capital estáveis apesar do forte crescimento”, acrescenta.
A perspectiva para a nota é ‘Estável’, refletindo a expectativa de que seus fundamentos devem permanecer inalterados pelos próximos 12 a 18 meses.
“Esperamos que o banco continue apresentando fortes resultados financeiros e crescimento em sua carteira de crédito, sem comprometer a qualidade de seus ativos ou alterar a composição atual de seu portfólio”, projeta.
“Além disso, em nossa visão, o banco deve manter nÃveis adequados de capital e liquidez para sustentar sua expansão”.
Para ter sua nota novamente elevada, o Agibank precisaria apresentar um maior histórico de crescimento dos negócios de forma sustentável diante de sua estratégia atual e mantiver bom desempenho operacional, acompanhado de um crescimento em sua receita de serviços e uma expansão do cross-selling para outros serviços ofertados pela instituição.
“Uma elevação no rating também depende da capacidade do banco de manter estáveis suas métricas de qualidade de ativos e capital”, acrescenta.
Já para ser rebaixada, a instituição teria que apresentar uma deterioração em sua capacidade de geração interna de capital, “evidenciada pela equivocada precificação do risco ou distribuição de dividendos que afete o capital necessário para o crescimento saudável de suas operações”.