O Departamento do Comércio dos Estados Unidos divulgou, nesta sexta-feira (20), o Índice de Preços PCE de Novembro.
O índice de inflação preferido do Federal Reserve (FED), banco central do país, registrou alta de 0,1% no mês, 0,1 ponto percentual abaixo de Outubro e do estimado pelos especialistas.
Em comparação a um ano antes, ele avançou 2,4%, 0,1 ponto percentual acima do registrado no relatório anterior porém 0,1 ponto percentual abaixo do projetado.
Seu núcleo, quando são descontados os preços dos alimentos e da energia, teve alta mensal de 0,1%, desacelerando 0,2 ponto percentual, e anual de 2,8%, mesmo patamar registrado em Outubro.
Em ambos os casos, eles também ficaram abaixo do que previam os especialistas, com a mediana indicando alta mensal de 0,2% e anual de 2,9%.
Além disso, a renda pessoal do norte-americano apresentou crescimento de 0,3% no mês, 0,4 ponto percentual abaixo de Outubro e 0,1 ponto percentual inferior ao projetado, enquanto os gastos pessoais cresceram 0,4%, 0,1 ponto percentual acima do crescimento registrado no mês anterior porém 0,1 ponto percentual abaixo do estimado.
Com isso, o consumo pessoal real avançou 0,3%, 0,2 ponto percentual acima do crescimento registrado em Outubro.
O resultado foi bem recebido pelos especialistas, conforme ilustrou Chris Larkin, diretor administrativo de trade e investimento na E-Trade Morgan Stanley.
“A inflação pegajosa pareceu estar um pouco menos presa esta manhã”, afirmou ele, em nota.
“O indicador de inflação preferido do Fed veio abaixo do esperado, o que pode aliviar um pouco a dor da decepção do mercado com o anúncio da taxa de juros do Fed na quarta-feira”.
No mercado, porém, as perspectivas para a política monetária dos Estados Unidos continuaram inalteradas, com os investidores prevendo que os juros devem ser cortados apenas uma vez no ano que vem, no encontro do comitê de política monetária do FED marcado para Maio, conforme dados compilados pela ferramenta FEDWatch, do CME Group.