O BTG Pactual publicou, nesta quinta (9), um relatório em que traz suas perspectivas para a Weg (WEGE3) neste ano.
Os analistas Lucas Marquiori, Fernanda Recchiq e Marcel Zambello, que assinam a publicação, se mostraram otimistas com o que está por vir.
Apostando que a “defensividade” será o tema central de 2025 para o mercado local, o trio afirma que os papéis da companhia são indispensáveis para os investidores.
Eles destacam a fraqueza do real, investimentos em infraestrutura voltada para o setor de energia tanto aqui quanto nos Estados Unidos, movimentos corporativos e novos leilões de energia no Brasil como seus principais catalisadores.
Por outro lado, os riscos à tese seriam as potenciais tarifas a serem impostas por Donald Trump a produtos importados, um pouso forçado (hard landing, em inglês) da economia brasileira, uma inflação de insumos mais forte que o esperado ou uma entrada maior que a projetada das fabricantes chinesas no mercado ocidental como os principais fatores de risco à tese.
Já com relação às questões macroeconômicas do Brasil, eles pontuam que a Weg “é uma empresa com posição líquida de caixa, portanto, a alavancagem não é uma preocupação”, quando comparada a outras empresas.
“Sua tese de exportadora também faz a empresa se beneficiar da fraqueza do real”, acrescentam, lembrando que 60% de sua receita líquida é vinda de fora do país, com as exportações representando 24% do total.
Tratando das métricas a serem acompanhadas, o time de análises do BTG cita a sua rentabilidade e o seu crescimento, além de potenciais movimentos de fusão e aquisição (M&A).
Sendo assim, eles mantiveram recomendação de “Compra” para suas ações, com preço-alvo de R$62,00, com potencial de ganho de 27,80% quando comparado com o fechamento de ontem, a R$53,21.