Resumo do mercado de hoje
Os mercados fecharam a sexta-feira em queda, pressionados pelo Payroll de Janeiro.
Apesar do número de vagas gerados no mês ter sido abaixo do estimado, a taxa de desemprego caiu e os rendimentos dos norte-americanos cresceu mais que o previsto.
Em paralelo, dados de confiança do consumidor dos Estados Unidos indicaram que a expectativa de inflação voltou a subir para 1 e 5 anos.
Além disso, Trump voltou a falar em tarifas, afirmando que serão anunciadas algumas na próxima semana.
Com isso, Wall Street fechou em queda sólida, levando junto, também, os mercados europeus.
Ainda pela manhã, os principais índices da Ásia e da região do Pacífico fecharam de forma mista, com os índices chineses e o Hang Seng, de Hong Kong, subindo de forma sólida.
🇺🇸 Dow Jones: 44.303,40 (-0,99%)
🇺🇸 S&P VIX: 16,59 (+7,03%)
🌍 Europa:
🌏 Ásia e Pacífico:
Treasuries e curva de juros brasileira sobem
No mercado de renda fixa, os rendimentos dos títulos públicos norte-americanos subiram ao longo de toda a curva, puxados pelos dados e pelas novas promessas de Trump.
Por aqui, os contratos de juros futuros também subiram, puxados não só pelo cenário externo, mas por rumores de que o governo estuda reajustar o Bolsa Família em meio à alta dos alimentos.
A afirmação foi feita pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, em entrevista concedida à Deutsche Welle e reproduzida pelo Uol.
🇺🇸 Treasuries:
1 ano: 4,241% (+1,31%)
2 anos: 4,287% (+1,88%)
5 anos 4,340% (+1,57%)
10 anos: 4,481% (+0,97%)
30 anos: 4,690% (+0,93%)
🇧🇷 Contratos de Juros Futuros:
Janeiro/26: 15,020% (+0,60%)
Janeiro/27: 15,195% (+1,30%)
Janeiro/29: 14,900% (+1,60%)
Janeiro/31: 14,820% (+1,23%)
Janeiro/33: 14,770% (+1,30%)
Dólar sobe com exterior
O dólar encerrou o dia em alta perante o real, acompanhando o exterior e puxado pela repercussão da afirmação do ministro Wellington Dias.
Lá fora, a moeda norte-americana avançou perante todos os pares acompanhados, com exceção do yuan, da China, voltando a superar os 108 pontos.
Commodities sobem
No mercado de commodities, o dia foi majoritariamente positivo, com destaque para o ouro, que subiu apesar do avanço das treasuries em meio a novas promessas de tarifas de Trump.
🌎 Com. Ind.: 104,2236 (+1,85%)
🪨 Min Ferro: US$112,12 (+0,86%)
🛢️ WTI: US$71,00 (+0,55%)
🛢️ Brent: US$74,66 (+0,49%)
🥇 Ouro: US$2.887,60 (+0,38%)
🥈 Prata: US$32,190 (-1,34%)
Ibovespa recua com exterior
Por aqui, o Ibovespa acompanhou o mal humor externo e fechou o dia em queda, perdendo os 125 mil pontos.
O dia foi negativo também para todos os setores da bolsa de valores brasileira.
🇧🇷 Ibovespa: 124.619,40 (-1,27%)
🇧🇷 Ibovespa Futuro: 124.925 (-0,96%)
🛍️ Consumo (ICON): 2.419,38 (-1,81%)
🏗️ Imobiliário (IMOB): 846,70 (-1,16%)
💡 Elétrico (IEEX): 81.304,37 (-1,14%)
🏭 Industrial (INDX): 25.645,77 (-1,81%)
💰 Financeiro (IFNC): 13.067,95 (-1,70%)
🧱 Mat. Básicos (IMAT): 5.390,11 (-1,29%)
Petrobras e Vale caem
Apesar dos avanços do minério de ferro e do petróleo, as ações da Vale (VALE3) e da Petrobras (PETR3; PETR4) fecharam em queda, acompanhando o movimento de aversão ao risco global.
Vale (VALE3): R$54,83 (-0,54%)
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Dentre as ações que compõem o Ibovespa, o destaque ficou para as da Totvs (TOTS3), que avançaram mais de 2%, assim como as da Hapvida (HAPV3), que recuperou parte da perda de ontem, enquanto as da Fleury (FLRY3) subiram mais de 1% na sessão.
Na ponta contrária, os papéis da Automob (AMOB3) novamente foram destaque negtivo, despencando mais de 7%, seguidos pelos d Cosan (CSAN3) e da Localiza (RENT3), com ambos caindo mais de 6%.