A Raízen (RAIZ4) divulgou, na última sexta (14), seu balanço referente ao terceiro trimestre da safra 2024/2025, equivalente ao quarto trimestre de 2024.
A companhia reportou prejuízo líquido de R$2,57 bilhões, revertendo resultado positivo de R$793,3 milhões registrado um ano antes.
De acordo com comunicado, o desempenho reflete uma menor contribuição dos resultados operacionais, bem como o aumento de despesas financeiras, incluindo efeitos não-recorrentes.
Seu Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado caiu 20,5% no comparativo anual, para R$3,12 bilhões.
Já sua receita líquida cresceu 14,8% em comparação ao mesmo período da safra 2023/2024, para R$66,8 bilhões.
Para a XP, os números foram “fracos”.
Além dos números abaixo de suas projeções, os analistas Leonardo Alencar, Pedro Fonseca e Samuel Isaak, que assinam a publicação, também chamaram a atenção para a queima de caixa da companhia, que foi maior do que a prevista.
Apesar disso, eles mantiveram recomendação de “Compra” para suas ações (RAIZ4), com preço-alvo de R$4,40, com potencial de ganho de 148,59% quando comparado com seu fechamento de sexta, a R$1,77.
Já o Citi minimizou os números.
Seus analistas destacaram, em relatório, que o resultado é fruto do realinhamento da sua estrutura de capital, planejado para enfrentar o cenário macroeconômico mais adverso.
Sendo assim, eles reiteraram recomendação de “Compra” para suas ações (RAIZ4), com preço-alvo de R$3,50, com potencial de ganho de 97,74%.
