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Conflitos armados e seus efeitos sobre a economia global

Gael F. de Moraes by Gael F. de Moraes
2 anos ago
in Artigos
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Antes de qualquer análise ou reconhecimento de efeitos que conflitos possam ter a curto e longo prazo sobre a economia, é preciso reconhecer as perdas humanas. Conflitos armados,  de qualquer magnitude, causam perdas irreparáveis às populações locais. Em uma guerra, o objetivo principal dos participantes é aniquilação ou enfraquecimento do oponente por meio de danos físicos, materiais e psicológicos. O instrumento primeiro são ataques armados e o secundário é narrativo. Nessa troca de investidas, incontáveis vidas são perdidas. Essas perdas não podem ser estimadas, reavidas ou quantificadas. Isso é importante de ser reconhecido.

No campo da ciência economica, há no entanto, tentativas de mensurar os impactos (que chamarei de secundários) da guerra. Isso inclui todos aqueles que deterioram direta ou indiretamente as condições materiais da vida das pessoas. No campo da economia do trabalho (meu campo de especialidade), identificamos, por exemplo, impactos de conflitos nos empregos e produtividade.

A começar pelo começo, as guerras trazem uma imensa perda direta do chamado “capital humano” – um termo que se refere conjunto de educação, habilidades, experiências e atributos que as pessoas possuem e que são considerados recursos produtivos em contextos econômicos e sociais. Quanto mais casualidades em uma guerra, maior a perda direta de capital humano. Há também, obviamente, uma perda indireta de capital humano, causadada pelas corrosão da capacidade de um país de educar e treinar seus cidadãos. Isso também afeta a produtividade a longo prazo.

Ainda nessa linha, os danos materiais à infraestrutura de uma regiãos (estradas, energia, agua, esgoto), às empresas, e veiculos destroem sua capacidade produtiva. Com isso, se seguem altos niveis de desemprego, escassez de produtos, aumento dos niveis de pobreza, entre outros. Todos, novamente, altamente relacionados às capacidade de renda e consumo de individuos.

Os efeitos economicos citados acima, tendem, no entanto, a permaneceram de certa forma reservados ao local onde ocorrem os conflitos. Existem, porém, outros efeitos que vão para além do local e se expandem ao redor do globo. Por exemplo, guerras são altamente custosas e recurso-intensivas. O financiamento de conflitos armados envolve uma série de gastos logisticos, tecnologicos, com munições, equipamentos, suprimentos alimenticios, energeticos, entre tantos outros mais – ligados não somente ao militar mas a todos os outros campos politicos e materiais necessários para manter as ofensivas.

O fato de guerras serem capital e recuso-intensivas implica em tres coisas: 1- gastos publicos exorbitantes, 2-forte aumento da demanda de diversos recursos materiais, 3-ao mesmo tempo em que se reduz a capacidade produtiva. A combinação dos três fatores implica, necessariamente, em aumento da inflação. Quando grandes países, com alcance global, como União europeia, Estados Unidos e Russia, se envolvem em conflitos, podemos observar um efeito multiplicador. O aumento expressivo de gastos dessas potências aumenta as dividas publicas. Boa parte dos insumos que seria destinado à produções de bens de consumo a civis são reorientados a setores belicos. A dinamica dos conflitos é disruptiva aos setores produtivos e logisticos, que diminuem a oferta (por exemplo a crise energética e a crise dos grãos, ambos gerados pela guerra na Ucrania).

O efeito prático dessa combinação de fatores aos mercados é o mantimento a curto e medio prazo dos juros nos EUA e Europa a niveis historicamente altos. Com os dois atores envolvidos agora em duas frentes de conflitos (e suas respectivas repercussões humanitárias), o sinal já foi dado de que os financiamentos aos aliados e operações necessárias será maior. Com isso as expectativas de que o FED ou o BCE poderiam vir a iniciar um ciclo de quedas de juros, foi quebrada. Para os países em desenvolvimento, na teoria, isso ou desacelera a queda de juros nacionais (como a SELIC) ou aumenta a inflação. Para alguns países, os dois.

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Tags: Política é tudo
Gael F. de Moraes

Gael F. de Moraes

Gael é economista e cientista politico, atuando como consultor em politicas econômicas e sociais na Europa e Oriente Medio para o Banco Mundial. Atualmente Gael também pesquisa temas de mobilidade social na Vienna University of Economics and Business.

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