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Os movimentos finais de 2023 (e o que esperar de 2024)

Fabio Susteras by Fabio Susteras
1 ano ago
in Artigos
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Cenário Internacional

O prejuízo causado pelo presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, durante a coletiva de imprensa após a última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) foi tão significativo que tem sido infrutífero para outros dirigentes do Banco Central americano tentarem refutar a agressiva precificação de cortes de juros em 2024 pelo mercado.

As palavras de Powell carregam um peso substancial, e, portanto, seu equívoco na comunicação reverbera de maneira mais acentuada. Vários economistas proeminentes nos Estados Unidos têm criticado abertamente o presidente do Fed. Para relembrar, após a apresentação do novo gráfico de pontos (“dot plots”), que incluiu a projeção de um terceiro corte na taxa dos Fed Funds em 2024, Powell reforçou a postura “dovish” ao afirmar aos jornalistas que o tema da redução de juros fora discutido durante a reunião do Fomc.

Como resultado, as apostas do mercado para um ciclo mais profundo de cortes de juros no próximo ano não cessaram de ganhar força. Atualmente, o mercado está precificando seis cortes de juros em 2024, totalizando 1,50 ponto percentual, com a primeira redução prevista para março.

No entanto, logo após a decisão do Fomc e a entrevista de Powell, a precificação do mercado apontava para um total de cinco cortes de juros, ou 1,25 ponto percentual. Ou seja, o mercado fortaleceu sua aposta, mesmo após alguns dirigentes do Fed terem se manifestado publicamente para desautorizar essa precificação agressiva.

Primeiramente, foi o presidente do Fed de Nova York, John Williams, seguido pelo tom cauteloso de Raphael Bostic (Atlanta), Thomas Barkin (Richmond) e Patrick Harker (Filadélfia). Todos eles alertaram que ainda é cedo para considerar cortes de juros e que a batalha contra a inflação ainda não foi vencida.

Sem embargo, após as declarações de Powell aos jornalistas após a reunião do Fomc, a impressão no mercado é que o Fed não aguardará a inflação retornar à meta de 2% para iniciar seu ciclo de afrouxamento monetário.

Uma das consequências do “erro de comunicação” de Powell, como muitos já classificam sua performance na entrevista aos jornalistas após o Fomc, é que agora não basta mais discursos cautelosos por parte de outros dirigentes do Fed ou mesmo se Powell corrigir o tom de suas palavras publicamente.

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O mercado não aceita mais automaticamente o que os dirigentes do Fed, incluindo Powell, afirmam. A precificação do mercado para os cortes de juros em 2024 será determinada pelos índices de inflação e pelos dados do mercado de trabalho.

Se o núcleo da inflação voltar a acelerar e se aproximar de 3%, afastando-se de 2,5%, talvez o mercado confie mais nas palavras cautelosas dos dirigentes do Fed. Ou se o mercado de trabalho ganhar novo fôlego.

Esse é o risco de uma comunicação mais precipitada por parte dos banqueiros centrais: torna-se consideravelmente mais difícil para o mercado acreditar em desmentidos e correções de tom, sem o respaldo dos indicadores. Assim, Powell pode ter colocado o Fed em uma posição desafiadora em 2024.

Cenário Doméstico

A aprovação da reforma tributária representa um marco histórico após extenso debate ao longo de décadas. Além dos efeitos positivos esperados para o crescimento, a complexidade do processo de aprovação sinaliza os esforços institucionais contínuos do país. Essa conquista não foi uma conclusão evidente, visto que mudanças significativas nas normas geralmente ocorrem em contextos de crise, como se observou nas reformas entre 2016 e 2021.

A literatura evidencia que revisões de políticas têm maior probabilidade de avançar em situações desafiadoras, nas quais a população, muitas vezes silenciosa e desarticulada, demonstra capacidade de mobilização. No caso da reforma tributária, a minoria de interesses setoriais e federativos representou um desafio considerável. A incerteza sobre as alíquotas e o impacto financeiro nos estados e municípios contribuíram para a resistência.

Num contexto de crescimento e baixa pressão social, a agenda legislativa poderia ter enfrentado vetos, adiando novamente a aprovação. A complexidade do tema e a dificuldade na estimativa de benefícios poderiam ter obscurecido o debate e a formação de consensos. No entanto, o Congresso aprovou o novo desenho tributário com relativa rapidez.

Embora haja desafios na regulamentação e implementação, a compreensão prevalecente foi de que o sistema anterior era excessivamente complexo e disfuncional. O consenso era de que a simplificação era necessária, tornando-se uma demanda da sociedade. O novo modelo, com apenas impostos seletivos, o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição de Bens e Serviços (CBS), promete uma estrutura tributária mais leve, superando distorções e reduzindo a cumulatividade.

A simplificação, mais do que a carga tributária, é esperada para gerar impactos econômicos positivos, melhorando o ambiente de negócios e promovendo o crescimento a longo prazo. Mesmo setores inicialmente afetados pelo aumento de carga tributária a curto prazo podem beneficiar-se de um cenário de crescimento sustentado.

Independentemente dos motivos e impactos específicos, a aprovação da reforma é indicativa do compromisso contínuo do país com reformas institucionais. O sucesso no ciclo reformista desde 2016, com exceção da reforma administrativa, destaca o Brasil como um país economicamente e politicamente estável em meio a um mundo instável. A simplicidade e transparência das novas regras podem fomentar um debate público mais informado sobre o custo do Estado e a eficiência de suas políticas públicas, contribuindo para avanços futuros. Em suma, a aprovação da reforma no Congresso conta uma história positiva sobre o país, apesar das incertezas inerentes ao processo de implementação.

Tags: Carta Mensal
Fabio Susteras

Fabio Susteras

Com 27 anos de experiência no mercado financeiro, Fabio soma passagens por diversas instituições financeiras nacionais e internacionais como ABN AMRO, Royal Bank of Canada e Banco Votorantim. Hoje é sócio e estrategista-chefe da SPCAP Investimentos e possui certificação Certified Financial Planner (CFP®) e Certificado de Gestor Anbima (CGA - Anbima).

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