Mercados fecham mistos e treasuries caem; Ibovespa avança mais uma sessão

Resumo do mercado de hoje

Os mercados fecharam a segunda-feira (12) de forma mista, em sessão marcada por agenda vazia, enquanto os investidores aguardam os dados de inflação dos Estados Unidos e do Reino Unido, que serão divulgados essa semana.

Ainda de madrugada, os principais índices da Ásia e da região do Pacífico fecharam majoritariamente positivos, com exceção para os chineses, em dia marcado por liquidez reduzida com o feriado no Japão.

Na Europa, o dia foi misto, com destaque para o avanço do britânico FTSE 100, com os investidores esperando um arrefecimento da inflação do Reino Unido em Julho.

Da mesma forma, em Wall Street, os três principais índices dos Estados Unidos fecharam sem viés definido, com o Nasdaq avançando, enquanto o S&P 500 e o Dow Jones recuaram.

🌎 Estados Unidos:

🌍 Europa:

🌏 Ásia e Pacífico:

Treasuries caem e curva de juros brasileira sobe

A falta de dados relevantes acabou fazendo com que os rendimentos dos títulos públicos norte-americanos fechassem o dia em queda, com os investidores se preparando para os dados de inflação dos Estados Unidos, que serão divulgados ainda essa semana.

Por aqui, os contratos de juros futuros fizeram movimento contrário, encerrando o dia em alta ao longo de toda a curva, puxados pelas falas de Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do Banco Central.

Galípolo demonstrou desconforto com as perspectivas para a inflação brasileira em evento da Warren Investimentos e destacou que uma eventual alta na taxa de juros brasileira “está na mesa do Copom”.

Dólar engata quinta queda consecutiva

O dólar fechou novamente em queda perante o real nesta segunda, engatando sua quinta sessão consecutiva negativa diante da moeda brasileira.

Com isso, a moeda norte-americana voltou a encerrar um dia abaixo dos R$5,50.

Lá fora, o dia foi misto, com o destaque ficando para a valorização do dólar diante do iene.

Commodities fecham em alta com aumento das tensões no Oriente Médio

As commodities fecharam majoritariamente positivas nesta segunda-feira novamente.

O destaque ficou para o barril de petróleo, com o Brent avançando mais de 3% e o WTI mais de 4% com os investidores repercutindo a elevação das tensões no Oriente Médio.

Os Estados Unidos enviou mais tropas para a região, na tentativa de antecipar um ataque iraniano a Israel, que colocou seu exército em alerta máximo nesta segunda.

De acordo com fontes, o Irã deve responder à morte de um líder do Hamas em Teerã nos próximos dias.

O ouro também se beneficiou do receio dos investidores, avançando mais de 1% e voltando a superar os US$2,5 mil por onça-troy.

Ibovespa sobe e retoma os 131 mil pontos

Puxado pelas ações da Petrobras (ver abaixo), o Ibovespa engatou mais um dia positivo nesta segunda, retomando os 131 mil pontos.

Dentre os setores da bolsa brasileira, o dia foi misto, com o destaque positivo ficando para o financeiro (IFNC).

Petrobras sobe e Vale cai

As ações da Petrobras (PETR3; PETR4) fecharam em alta sólida, puxadas pela forte alta do barril de petróleo no mercado internacional.

Já os papéis da Vale (VALE3) acompanharam a desvalorização do minério de ferro em Dalian, na China, fechando em queda nesta segunda.

Além de Petrobras, Yduqs e IRB sobem; Azul despenca 12%

Dentre as ações que compõem o Ibovespa, o destaque ficou para as ordinárias da Petrobras (PETR3), seguidas pelas da Yduqs (YDUQ3) e da IRB Brasil (IRBR3), que também avançaram mais de 2% cada.

Na ponta contrária, repercutindo o seu balanço, os papéis da Azul despencaram 12% nesta segunda, seguidas pelas ações da Dexco (DXCO3), que caíram quase 5%, e da Braskem (BRKM5), que recuou quase 4%.