Resumo do mercado de hoje
Os mercados fecharam a segunda-feira novamente de forma mista.
Pela manhã, os principais índices da Ásia e da região do Pacífico fecharam sem viés definido, com destaque para a queda do Nikkei 225, do Japão, depois que o presidente do Banco Central do país, Kazuo Ueda, reafirmou o compromisso com o processo de normalização da política monetária japonesa.
Na Europa, os principais índices do continente também fecharam sem viés, com Christine Lagarde, presidente do BCE, mantendo seu discurso tradicional sobre a política monetária da Zona do Euro.
Da mesma maneira, Wall Street fechou mista, com o S&P 500 e o Nasdaq avançando enquanto o Dow Jones recuou.
🌎 Estados Unidos:
🇺🇸 Nasdaq: 18.792,43 (+0,60%)
🇺🇸 S&P 500: 5.894,30 (+0,40%)
🇺🇸 Dow Jones: 43.389,60 (-0,13%)
🇺🇸 S&P VIX: 15,58 (-3,47%)
🌍 Europa:
🌏 Ásia e Pacífico:
🇯🇵 Nikkei: 38.232,50 (-1,05%)
🇨🇳 Shanghai: 3.323,85 (-0,21%)
🇨🇳 SZSE: 10.544,02 (-1,91%)
🇭🇰 HSI: 19.576,61 (+0,77%)
🇰🇷 Kospi: 2.464,87 (+1,99%)
🇦🇺 ASX 200: 8.300,20 (+0,18%)
Treasuries e curva de juros brasileira fecham mistas
No mercado de renda fixa, os rendimentos dos títulos públicos dos Estados Unidos também fecharam sem viés definido.
Por aqui os contratos de juros futuros também fecharam de forma mista, com os vencimentos de curto e médio prazo subindo, puxados pela elevação das perspectivas para a taxa Selic do ano que vem, enquanto os de longo prazo caíram, pressionados pela fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no final de semana.
Haddad afirmou que o pacote de medidas fiscais deve ser anunciado em breve e será amplo, para manter o país em crescimento mas de forma sustentável.
De acordo com ele, a demora pela divulgação acontece porque o presidente Lula solicitou que o Ministério da Defesa também entrasse no plano e que este iria se pronunciar sobre questões finais ainda hoje.
A expectativa é que as medidas sejam anunciadas até o final da semana.
🇺🇸 Treasuries:
1 ano: 4,340% (+0,17%)
2 anos: 4,284% (-0,39%)
5 anos 4,280% (-0,37%)
10 anos: 4,416% (-0,25%)
30 anos: 4,610% (+0,24%)
🇧🇷 Contratos de Juros Futuros:
Janeiro/25: 11,440% (+0,18%)
Janeiro/26: 13,305% (+0,53%)
Janeiro/28: 13,365% (+0,07%)
Janeiro/30: 13,170% (-0,08%)
Janeiro/33: 12,950% (-0,08%)
Dólar cai, em dia misto lá fora
O dólar também fechou o dia misto diante dos pares acompanhados, com destaque para as quedas perante o euro e a libra, que acabaram pressionando o Índice Dólar, que recuou.
Por aqui, a moeda norte-americana caiu perante o real, fechando a R$5,74.
Commodities sobem com elevação das tensões geopolíticas
Já as commodities fecharam o dia em alta, puxadas pela elevação das tensões geopolíticas.
Na guerra da Ucrânia, a autorização dos Estados Unidos para que as forças armadas ucranianas utilizem mísseis norte-americanos de longo alcance elevou as tensões.
A Rússia declarou que essa autorização envolve diretamente o país no conflito e que o eleva, aumentando, também, as tensões globais.
No fim da tarde, o Hezbollah lançou novo ataque contra Israel, disparando mísseis na direção do país.
Com isso tanto o ouro quanto o barril de petróleo fecharam em alta sólida.
🌎 Com. Ind.: 95,9683 (+0,99%)
🪨 Min Ferro: US$105,10 (+1,87%)
🛢️ WTI: US$69,17 (+3,36%)
🛢️ Brent: US$73,30 (+3,18%)
🥇 Ouro: US$2.614,60 (+1,73%)
🥈 Prata: US$31,240 (+2,66%)
Ibovespa fecha novamente estável
Por aqui, o Ibovespa encerrou o dia estável, porém com leve viés negativo, sustentado pelas altas da Petrobras e da Vale (ver abaixo).
A sessão foi majoritariamente negativa para os setores da bolsa de valores brasileira, com exceção do setor de materiais básicos (IMAT) e do financeiro (IFNC).
🇧🇷 Ibovespa: 127.768,19 (-0,02%)
🇧🇷 Ibovespa Futuro: 128.650 (+0,02%)
🛍️ Consumo (ICON): 2.706,76 (-1,49%)
🏗️ Imobiliário (IMOB): 906,05 (-1,49%)
💡 Elétrico (IEEX): 83.225,46 (-0,90%)
🏭 Industrial (INDX): 26.418,23 (-0,71%)
💰 Financeiro (IFNC): 12.765,05 (+0,06%)
🧱 Mat. Básicos (IMAT): 5.693,39 (+0,98%)
Petrobras e Vale sobem
As ações da Petrobras (PETR3; PETR4) fecharam o dia em alta, puxadas tanto pelo avanço do barril de petróleo no mercado internacional quanto pela antecipação de detalhes do seu Plano de Negócios 2025/29.
A companhia projeta produção total de 3,2 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) e de pagamento de dividendos ordinários de, pelo menos, US$45 bilhões, com possibilidade de dividendos extraordinários de até US$10 bilhões.
Da mesma maneira, os papéis da Vale (VALE3) subiram, puxados pelo avanço do minério de ferro em Dalian.
Vale (VALE3): R$57,55 (+1,25%)
CSN dispara mais de 9% e Azul despenca mais de 7%
Dentre as ações que compõem o Ibovespa, o destaque ficou para as da CSN (CSNA3), que dispararam mais de 9% depois que a companhia anunciou um montante milionário de dividendos a serem distribuídos.
Completam o trio os papéis da Brava (BRAV3), que subiram quase 8% puxadas pelo avanço do barril de petróleo e ainda repercutindo o resultado da companhia no terceiro trimestre deste ano, e da Raízen (RAIZ4), que registraram alta de mais de 3%.
Na ponta contrária, o avanço do barril de petróleo pesou sobre as ações da Azul (AZUL4), que fecharam em queda de mais de 7% nesta segunda, seguidas pelas da Hapvida (HAPV3), que caíram quase 7%, e da BRF (BRFS3), que recuaram mais de 5%.