Resumo do mercado de hoje
Os mercados fecharam majoritariamente em queda nesta quarta, em sessão marcada por agenda vazia de dados relevantes lá fora.
Pela manhã, os principais índices da Ásia e da região do Pacífico recuaram, com exceção dos chineses e do Hang Seng, de Hong Kong, que subiram puxados pelo anúncio de um corte na taxa de juros de médio prazo (MLF) de um ano da China.
Na Europa, o dia foi negativo, com os mercados do continente devolvendo parte dos ganhos conquistados recentemente.
Já em Wall Street, o dia foi misto, com o Nasdaq avançando, puxado pelas ações da Meta, dona do Facebook, enquanto o S&P 500 e o Dow Jones recuaram.
🌎 Estados Unidos:
🇺🇸 Nasdaq: 18.084,51 (+0,06%)
🇺🇸 S&P 500: 5.722,26 (-0,19%)
🇺🇸 Dow Jones: 42.208,22 (-0,70%)
🇺🇸 S&P VIX: 15,41 (+0,13%)
🌍 Europa:
🌏 Ásia e Pacífico:
🇯🇵 Nikkei: 37.910,50 (-0,25%)
🇨🇳 Shanghai: 2.896,31 (+1,16%)
🇨🇳 SZSE: 8.537,73 (+1,21%)
🇭🇰 HSI: 19.129,10 (+0,68%)
🇰🇷 Kospi: 2.596,47 (-1,34%)
🇦🇺 ASX 200: 8.126,40 (-0,19%)
Treasuries sobem e curva de juros brasileira fecha mista com IPCA-15
Os rendimentos dos títulos públicos dos Estados Unidos fecharam o dia em alta sólida nesta quarta, com os investidores ponderando quais as possibilidades que o FED tem pela frente.
Por aqui, o IPCA-15 de Setembro trouxe uma surpresa positiva no que diz respeito à inflação tanto quantitativamente quanto qualitativamente e acabou fazendo com que os contratos de juros futuros fechassem o dia de forma mista.
🇺🇸 Treasuries:
1 ano: 3,929% (+0,61%)
2 anos: 3,561% (+1,17%)
5 anos 3,529% (+1,43%)
10 anos: 3,791% (+1,46%)
30 anos: 4,145% (+1,38%)
🇧🇷 Contratos de Juros Futuros:
Janeiro/25: 10,995% (-0,27%)
Janeiro/26: 12,110% (-0,25%)
Janeiro/28: 12,195% (-0,12%)
Janeiro/30: 12,300% (+0,08%)
Janeiro/33: 12,220% (-0,08%)
Dólar sobe, acompanhando o resto do mundo
O dólar fechou em alta perante o real, acompanhando o movimento visto lá fora.
A moeda norte-americana recuperou parte das perdas recentes, avançando diante de todos os pares acompanhados no exterior.
Commodities sobem com China
As commodities fecharam o dia de forma mista.
O barril de petróleo recuou, depois que um acordo na Líbia pode permitir que a produção de petróleo do país volte a operar.
Em contrapartida, o ouro renovou sua máxima histórica novamente, enquanto o minério de ferro engatou mais uma sessão de alta, depois do corte na MLF de um ano da China.
🌎 Com. Ind.: 100,1826 (-0,06%)
🪨 Min Ferro: US$100,93 (+4,18%)
🛢️ WTI: US$69,69 (-2,61%)
🛢️ Brent: US$72,90 (-2,10%)
🥇 Ouro: US$2.684,70 (+0,29%)
🥈 Prata: US$32,120 (-0,96%)
Ibovespa cai, acompanhando o resto do mundo
O Ibovespa fechou a quarta-feira em queda, acompanhando o resto do mundo.
Com isso, o principal índice acionário do país perdeu os recém-reconquistados 132 mil pontos.
Dentre os setores da bolsa de valores brasileira o dia também foi de baixa, com destaque para os voltados para a economia interna do país.
🇧🇷 Ibovespa: 131.586,45 (-0,43%)
🇧🇷 Ibovespa Futuro: 132.425 (-0,34%)
🛍️ Consumo (ICON): 2.802,53 (-1,60%)
🏗️ Imobiliário (IMOB): 910,50 (-1,07%)
💡 Elétrico (IEEX): 89.907,92 (-0,68%)
🏭 Industrial (INDX): 25.823,58 (-0,45%)
💰 Financeiro (IFNC): 13.359,66 (-0,17%)
🧱 Mat. Básicos (IMAT): 5.594,06 (-0,41%)
Petrobras e Vale sobem novamente
As ações da Petrobras (PETR3; PETR4) e da Vale (VALE3) fecharam mais uma vez em alta nesta quarta.
Os papéis da petrolífera ignoraram a queda do barril de petróleo e foram puxados pela elevação da recomendação do JPMorgan para eles, que passou de “Neutra” para “Outperform”, equivalente a “Compra”.
Já as ações da mineradora acompanharam mais uma ótima sessão para o minério de ferro em Dalian, na China.
Vale (VALE3): R$60,61 (+0,45%)
Braskem sobe mais de 4% e Brava cai mais de 6%
Dentre as ações que compõem o Ibovespa, o destaque ficou para as da Braskem (BRKM5), que subiram mais de 4% na sessão, recuperando parte das perdas recentes.
Além delas, completam o trio os papéis da CSN Mineração (CMIN3), que avançou puxada pela alta do minério de ferro, e da BRF (BRFS3), que foi positivamente influenciada pela elevação do rating da companhia pela Moody’s, com ambas subindo mais de 2%.
Na ponta contrária, as ações da Brava (BRAV3) recuaram mais de 6%, pressionadas pela queda do barril de petróleo no mercado internacional.
Elas foram acompanhadas pelos papéis da Yduqs (YDUQ3) e da Cogna (COGN3), que caíram mais de 5% cada depois que a Vitru (VTRU3) informou não ter qualquer acordo ou Memorando de Entendimento (MoU) firmado até o momento, o que frustrou os investidores.