Bom dia!

🕕 Resumo da última sessão:

A sessão de sexta-feira foi marcada pela divulgação de dados do mercado de trabalho norte-americano, que surpreendemente registrou forte geração de empregos em Janeiro.

Foram criados 353 mil postos de trabalho no mês, bem acima do esperado pelos especialistas.

Os dados de Dezembro também tiveram forte correção altista, passando a 333 mil empregos gerados.

Além disso, os salários também cresceram acima do esperado.

Esse conjunto de dados ajudaram a “sacramentar” a perspectiva de que o FED não deve cortar os juros em Março, o que pesou nos preços das commodities e fez o dólar subir mundo afora.

Curiosamente, Wall Street não sentiu os efeitos do dado, com os investidores “comemorando” o resultado da Meta, dona do Facebook, no último trimestre do ano passado e o anúncio de que ela irá pagar dividendos pela primeira vez em sua história.

As ações da companhia dispararam mais de 20% e encabeçaram mais um dia positivo dos três principais índices do país, com o S&P 500 renovando sua máxima histórica.

Por aqui, a queda dos preços das commodities atreladas ao avanço da curva de juros brasileira e do dólar perante o real pesaram nas ações brasileiras, fazendo o Ibovespa voltar a perder os 128 mil pontos.

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Mercados começam semana majoritariamente em queda

📌 Destaques:

Os mercados operam majoritariamente em queda nesta segunda, com os investidores repercutindo a fala do presidente do Federal Reserve (FED) ontem.

Jerome Powell reafirmou, em entrevista à CBS, que a autoridade monetária precisa de mais evidências de que a inflação segue de forma sustentável à sua meta para cortar os juros do país e que isso não deve acontecer em Março.

Na sexta, após o fechamento, Michelle Bowman, diretora do FED, disse que a inflação segue caindo, mas que a autoridade monetária não está no ponto de reduzir juros ainda, corroborando o discurso visto na quarta-feira (31).

As falas deixam cada vez mais distante a possibilidade dos juros serem cortados no próximo encontro.

Hoje, apenas 15,5% dos investidores apostam em um corte na reunião de Março, com 84,5% deles acreditando que o FED deve manter os juros.

Por aqui, o destaque fica para o começo do ano do Legislativo, com o governo indo para cima dos parlamentares na esperança de conseguir convencê-los a reonerar a folha de pagamento dos 17 setores que mais contratam no país.

Além disso, os olhos se voltam para a temporada de balanços, que começa a ganhar corpo com o resultado do BTG Pactual (BPAC11) antes da abertura.

➕ Notícias

🪖 Novos ataques: o Secretário da Defesa dos Estados Unidos, Jack Sullivan, afirmou que o país deve realizar novos ataques a grupos rebeldes financiados pelo Irã em breve, mas que o país não busca criar um conflito de grande magnitude na região.

🗳️ Biden na frente: o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ganhou as primárias democratas no estado de Carolina do Sul. A votação é uma mera formalidade, já que dificilmente o partido viria a substituí-lo em sua tentativa de reeleição.

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🌏 Ásia & Pacífico:

Na região da Ásia e do Pacífico os mercados fecharam majoritariamente em queda.

A exceção ficou para o Nikkei 225, do Japão, que voltou a retomar os 36 mil pontos.

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🌍 Europa:

Na Europa, os mercados operam mistos nesta manhã.

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🌎 Estados Unidos:

Em Wall Street, os contatos futuros dos três principais índices do país operam em queda, ditando o ritmo do dia até o momento.

Na renda fixa, os rendimentos dos títulos públicos norte-americanos avançam por toda a curva depois da fala de Jerome Powell ontem, com o vencimento em 10 anos, referência para o mercado, retomando os 4% ao ano.

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💵 Dólar:

O dólar acompanha o rendimento das treasuries e opera em alta perante todos os pares acompanhados.

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🪵 Commodities:

As commodities caem com o reforço da perspectiva de que a economia global deve continuar desacelerando por mais tempo do que o previsto, com as taxas de juros se mantendo elevadas.

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🗓️ Agenda do dia:

📊 BTG Pactual (BPAC11) ☀️

📅 08h25: Boletim Focus 🇧🇷

📅 11h45: PMI do Setor de Serviços (Jan) 🇺🇸

📅 12h00: PMI-ISM Não-Manufatura (Jan) 🇺🇸

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🏢 Notíciário Corporativo:

🛍️ Fusão fechada: a Arezzo (ARZZ3) e o Grupo Soma (SOMA3) teriam entrado em acordo pela fusão das duas companhias, conforme apurou o Valor. Caso se confirme a informação, essa será a maior fusão do setor de varejo desde a união da Raia e da Drogasil e deve criar uma das 20 maiores empresas do setor, segundo a SBVC.

⚡ Vamos conversar?: a Eneva (ENEV3) deve voltar a tratar com a Vibra (VBBR3) sobre uma fusão em Março, conforme informou O Globo. De acordo com o jornal, as tratativas irão esperar pela divulgação do balanço de ambas. Há cerca de dois meses, elas não chegaram a um acordo para a fusão.

🪨 Adiou: o conselho da Vale (VALE3) adiou para esta semana a decisão de um nome para comandar a empresa, conforme fontes afirmaram para o Broadcast. O adiamento é porque não há consenso de quem deve assumir a posição. Até semana retrasada o governo tentou emplacar o nome de Guido Mantega para o cargo, mas não obteve sucesso.

🛢️ TCU aponta irregularidades: a coluna de Lauro Jardim no O Globo publicou um artigo ontem em que afirma que o TCU pediu esclarecimentos à diretoria da Petrobras (PETR3; PETR4) e ao Ministério de Minas e Energia sobre um contrato firmado com a Unigel que, de acordo com os técnicos do tribunal, possui irregularidades que podem custar até R$500 milhões à companhia.

🛍️ Troca de CEO: a Marisa (AMAR3) substituiu seu CEO, João Nogueira Batista, que assumiu há um ano o posto, por Andrea Menezes, que está desde Maio de 2023 no conselho da companhia.

🩺 Não tem negociações: a Rede D’Or (RDOR3) negou estar negociando a aquisição da totalidade ou de uma fatia da Dasa (DASA3). A B3 (B3SA3) havia pedido uma retratação por parte da companhia, depois de rumores movimentarem o mercado.

🏛️ Desdobramento: os acionistas do Banco do Brasil (BBAS3) aprovaram o desdobramento das ações da instituição na proporção de uma ação existente em duas, com replicação, também, nas ADRs do banco negociadas em Nova Iorque.

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👓 Vale a leitura:

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