Bom dia!
“Não há atalhos para o sucesso econômico. É preciso trabalho duro, inovação e resiliência.“
(Janet Yellen, economista norte-americana)
🕕 Resumo de ontem:
Os mercados globais encerraram a sessão desta terça-feira (5) em queda, em dia marcado por aversão ao risco em escala global.
O movimento foi ocasionado pela cautela adotada pelos investidores depois da Arábia Saudita e da Rússia anunciarem que manterão os seus cortes voluntários na produção de petróleo até o final do ano.
Por aqui, o Ibovespa fechou em queda de -0,38%, enquanto o dólar avançou para R$4,97, acompanhando o movimento lá de fora.
🇧🇷 Ibovespa: 117.331,30 (-0,38%)
🇺🇸 S&P500: 4.496,83 (-0,42%)
💵 Dólar: R$4,9756 (+0,85%)
🛢️ Brent: US$90,03 (+1,16%)
Aversão ao risco continua
📌 Destaques:
- Sentimento de aversão ao risco continua;
- Petróleo devolve parte dos ganhos de ontem;
- Rendimento das Treasuries operam majoritariamente em queda.
Os mercados operam majoritariamente em queda nesta quarta-feira (6), dando continuidade ao cenário de aversão ao risco.
O tom de cautela foi adotado por conta dos receios que a manutenção dos cortes na produção de petróleo de ambos os países acabe gerando um aperto excessivo na oferta de petróleo, o que faria com que seus preços subissem ainda mais.
Esse movimento pode voltar a pressionar a inflação global, fazendo com que os bancos centrais sejam obrigados a rever suas respectivas estratégias para combatê-la.
🌏 Ásia & Pacífico:
Os principais mercados da Ásia e da região do Pacífico fecharam majoritariamente em queda.
Na China, as ações das construtoras subiram depois da Country Garden conseguir evitar um default, pagando US$22,5 milhões em títulos ontem.
As ações da companhia dispararam 26%, enquanto os papéis da Evergrande, outra gigante do setor que se encontra com dificuldades, chegou a subir até 82% na sessão, sustentando um viés positivo no mercado chinês.
Além disso, a Austrália divulgou o seu PIB referente ao segundo trimestre do ano, que registrou crescimento de 0,4% em comparação aos três primeiros meses de 2023 e de 2,1% em comparação com o mesmo período do ano passado.
O resultado ficou acima do esperado pelos especialistas, que previam crescimento trimestral de 0,3% e anual de 1,8%.
🇯🇵 Nikkei: 33.252,50 (+0,80%)
🇨🇳 Shanghai: 3.158,08 (+0,12%)
🇨🇳 SZSE: 10.515,21 (-0,24%)
🇭🇰 HSI: 18.422,00 (+0,03%)
🇰🇷 Kospi: 2.563,34 (-0,73%)
🇦🇺 ASX 200: 7.257,10 (-0,78%)
🌍 Europa:
Os mercados europeus caem pelo segundo dia consecutivo, com as preocupações com o avanço dos preços do petróleo como destaque.
🇬🇧 FTSE 100: 7.374,96 (-0,85%)
🇪🇺 EuroStoxx: 4.242,15 (-0,63%)
🇩🇪 DAX: 15.709,65 (-0,39%)
🇫🇷 CAC 40: 7.195,69 (-0,81%)
🇮🇹 MIB: 28.504,00 (-0,52%)
🇪🇸 IBEX 35: 9.344,16 (-0,51%)
🌎 Estados Unidos:
Em Wall Street, os contratos futuros dos três principais índices do país abrem a sessão em queda.
No mercado de renda fixa, a rentabilidade das treasuries operam majoritariamente em queda depois da forte alta na sessão anterior.
🇺🇸 Nasdaq F.: 15.486,75 (-0,31%)
🇺🇸 S&P 500 F.: 4.494,00 (-0,19%)
🇺🇸 Dow J. F.: 34.640,00 (-0,12%)
🇺🇸 VIX: 14,28 (+1,93%)
🇺🇸 Treasury 10Y: 4,258% (-0,28%)
💵 Dólar:
O dólar opera majoritariamente em alta nesta quarta, puxado pelo sentimento de aversão ao risco.
🌎 Ind. Dólar: 104,709 (-0,05%)
🇪🇺 Euro: 0,9320 (-0,08%)
🇬🇧 Libra: 0,7965 (+0,06%)
🇯🇵 Iene: 147,21 (-0,21%)
🇨🇳 Yuan: 7,3073 (+0,05%)
🇲🇽 Peso Mex: 17,5072 (+0,58%)
🪵 Commodities:
Por outro lado, as commodities operam majoritariamente em queda neste começo de sessão.
Destaque para o petróleo, que devolve boa parte dos ganhos conquistados ontem, após o anúncio da manutenção nos cortes, ainda que se mantenha rondando as máximas dos últimos 10 meses.
🌎 Com. Ind.: 106,4705 (-0,16%)
🪨 Minério: US$116,85 (+0,11%)
🛢️ WTI: US$86,05 (-0,74%)
🛢️ Brent: US$89,31 (-0,81%)
🥇 Ouro: US$1.949,55 (-0,16%)
🥈 Prata: US$23,773 (-0,42%)
🖇️ Clipping de notícias:
💳 PL do Desenrola e limite do rotativo é aprovada: a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que regulamenta o programa Desenrola, que estava em vigor por meio de medida provisória. O projeto também estabelece um limite para os juros do rotativo do cartão de crédito. Agora, o máximo permitido a ser cobrado pelas instituições financeiras é o dobro da dívida inicial, bem abaixo da taxa média anual de 445,7% cobrada atualmente, de acordo com relatório do Banco Central.
💸 Light desiste de recuperação judicial: de acordo com o colunista do O Globo, Lauro Jardim, a Light optou por desistir do pedido de recuperação judicial feito em Março. A companhia tem uma dívida de R$11 bilhões que ela pretende negociar diretamente com seus credores quando a decisão for formalizada.
📣 Pode contingenciar: em entrevista à CNN, o secretário de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Paulo Bijos, afirmou que, se o governo não conseguir levantar as receitas previstas para o ano que vem, ele pode contingenciar o orçamento. A fala ocorre no momento em que especialistas se mostram preocupados com a capacidade do governo de conseguir cumprir a meta de déficit zero para 2024.
💰 Amil à venda: o grupo norte-americano UnitedHealth Group quer vender suas operações no Brasil, de acordo com o jornal Valor. A empresa é dona da Amil e da Americas Serviços Médicos. De acordo com estimativas do Bank of America (BofA), a Amil vale entre R$10 bilhões e R$15 bilhões, sem levar em consideração a carteira de planos de saúde individual. Essa não é a primeira vez que o grupo tenta vender sua operação.
🤑 JBS capta US$2,5 bilhões no exterior: a JBS levantou US$2,5 bilhões (aproximadamente R$12 bilhões) no exterior, com a emissão de títulos de dívida. Os títulos foram emitidos em duas séries, com prazo de 10 e 30 anos e remuneração em 6,75% e 7,25%, respectivamente.
❌ Voltou atrás!: o presidente Lula solicitou ao Congresso a retirada da urgência pedida para o projeto de lei que acaba com os Juros Sobre Capital Próprio (JCP). A proposta acabaria com o provento à partir do dia 1º de Janeiro do ano que vem.
🗓️ Agenda do dia:
⏰ 10h45: PMI do Setor de Serviços (Ago) 🇺🇸
⏰ 11h00: PMI de Não-Manufatura (Ago) 🇺🇸
⏰ 15h00: Livro Bege 🇺🇸
👓 Vale a leitura:
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