Bom dia!
🕕 Resumo da última sessão:
Os mercados fecharam a terça-feira majoritariamente em alta, com o otimismo com as perspectivas para a política monetária norte-americana se mantendo.
Em Wall Street, tanto o Nasdaq quanto o S&P 500 renovaram sua máxima histórica, enquanto o Dow Jones engatou seu segundo dia consecutivo de ganhos.
Por aqui, o presidente Lula voltou a atacar o BC e Roberto Campos Neto, presidente da autoridade monetária brasileira, o que acabou estressando novamente o mercado.
Com isso, o dólar fechou novamente em alta, na contramão do resto do mundo, cotado a R$5,43.
Por outro lado, o Ibovespa também subiu, puxado pelo avanço das ações da Petrobras (PETR3; PETR4).
🇧🇷 Ibov: 119.630,44 (+0,41%)
🇺🇸 S&P500: 5.487,97 (+0,27%)
💵 Dólar: R$5,4342 (+0,23%)
🛢️ Brent: US$85,33 (+1,28%)
Mercados mistos em dia de Copom e feriado nos EUA
📌 Destaques:
Os mercados operam mistos nesta quarta, em dia de liquidez reduzida por causa de um feriado nos Estados Unidos.
Na agenda, o destaque fica para a inflação do Reino Unido, que finalmente voltou à meta do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês).
O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) de Maio avançou 0,3% no comparativo mensal e 2,0% no comparativo anual, 0,3 ponto percentual abaixo do projetado.
Já por aqui, os olhos se voltam para o fim da reunião do Copom, após o fechamento do mercado.
A expectativa é que o comitê mantenha a taxa Selic inalterada em 10,50% ao ano.
Mais importante que o consenso é a quantidade de votos que os integrantes darão a favor da manutenção dos juros, depois da divisão da reunião anterior ser um dos motivos da recente derrocada dos ativos brasileiros.
A expectativa é que a decisão seja unânime, já que diversos diretores do BC falaram que a opção por cortar mais que 0,25pp na última reunião “foi técnica”.
➕ Notícias
💰 PowerPoint pronto: o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, pretende apresentar hoje ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, as medidas propostas por ele para compensar a desoneração da folha de pagamento.
💼 Reunião com o chefe: Haddad, por sua vez, tem agenda tomada, já que deve se reunir com o presidente Lula e com a ministra do Planejamento, Simone Tebet, ainda hoje para discutir eventuais cortes nos gastos do governo.
🌏 Ásia & Pacífico:
Na Ásia e na região do Pacífico o dia foi misto.
No Japão, o crescimento acima do esperado das exportações do país em Maio ajudou a impulsionar o Nikkei 225.
Já na China, a cautela do investidor com o fim da reunião de política monetária do Banco Popular da China (PBoC, na sigla em inglês), hoje à noite (aqui no Brasil), pressionou os mercados do país.
🇯🇵 Nikkei: 38.535,00 (+0,28%)
🇨🇳 Shanghai: 3.018,05 (-0,40%)
🇨🇳 SZSE: 9.219,07 (-1,07%)
🇭🇰 HSI: 18.430,39 (+2,87%)
🇰🇷 Kospi: 2.796,94 (+1,19%)
🇦🇺 ASX 200: 7.769,70 (-0,11%)
🌍 Europa:
Na Europa, os mercados operam majoritariamente em queda, devolvendo parte dos ganhos das últimas sessões.
🇬🇧 FTSE 100: 8.194,21 (+0,04%)
🇪🇺 EuroStoxx: 4.893,25 (-0,45%)
🇩🇪 DAX: 18.080,55 (-0,24%)
🇫🇷 CAC 40: 7.582,18 (-0,61%)
🇮🇹 MIB: 33.296,00 (-0,06%)
🇪🇸 IBEX 35: 11.056,58 (-0,10%)
🌎 Estados Unidos:
Em Wall Street, apesar do feriado os contratos futuros dos três principais índices do país seguem sendo negociados, operando de forma mista.
Já os rendimentos dos títulos públicos norte-americanos seguem fechados.
🇺🇸 Nasdaq F.: 20.234,00 (+0,19%)
🇺🇸 S&P 500 F.: 5.563,25 (+0,06%)
🇺🇸 Dow J. F.: 39.232,00 (-0,08%)
🇺🇸 VIX: 12,39 (+0,73%)
🇺🇸 Treasury 10Y: 4,227% (0,00%) 🔴
💵 Dólar:
O dólar opera misto nesta manhã, sem o direcionamento de Nova York.
🌎 Ind. Dólar: 104,855 (-0,02%)
🇪🇺 Euro: 0,9311 (-0,01%)
🇬🇧 Libra: 0,7855 (-0,18%)
🇯🇵 Iene: 157,88 (+0,02%)
🇨🇳 Yuan: 7,2569 (+0,04%)
🇲🇽 Peso Mex: 18,4120 (+0,09%)
🪵 Commodities:
Já as commodities operam majoritariamente em queda nesta manhã.
🌎 Com. Ind.: 101,7299 (0,00%) 🔴
🪨 Min Ferro: US$113,55 (-0,30%)
🛢️ WTI: US$80,64 (-0,09%)
🛢️ Brent: US$85,30 (-0,04%)
🥇 Ouro: US$2.344,25 (-0,11%)
🥈 Prata: US$29,602 (+0,13%)
🗓️ Agenda do dia:
📅 Após o fechamento: Copom 🇧🇷
🏢 Notíciário Corporativo:
⚡️ Autorização concedida: a Aneel autorizou a Eletrobras (ELET3; ELET6) a incorporar Furnas.
🛢️ Intenção assinada: a Petrobras (PETR3; PETR4) assinou um protocolo de intenções com o governo do Rio de Janeiro para estudos conjuntos de implantação de um projeto piloto de energia eólica offshore.
✈️ Negociações: a Embraer (EMBR3) está negociando a venda de jatos da família E2 para a Gol (GOLL4) e a Latam, que são clientes da Airbus e da Boeing há anos, disse o CEO da companhia à Bloomberg.
🛍️ Fusão aprovada: os acionistas da Arezzo (ARZZ3) e do Grupo Soma (SOMA3) aprovaram a fusão das duas empresas. Após o fim do processo, a Arezzo irá se chamar Azzas 2154 e o Grupo Soma será extinguido. Os acionistas da companhia incorporada receberão 0,120446593048 ações da nova empresa para cada uma ação da Soma que possuírem.
💧 Troca autorizada: a Sabesp (SBSP3) conseguiu junto aos seus credores autorização para a troca de controle da companhia, um dos passos fundamentais para a sua privatização, conforme informou seu CEO ao Valor.
⚡️ Emissão aprovada: a Raízen (RAIZ4) aprovou sua 2ª emissão de debêntures, no valor de R$1,05 bilhão.
⚡️ JCP aprovado: a Cemig (CMIG3; CMIG4) aprovou o pagamento de R$429,7 milhões em juros sobre capital próprio (R$0,1502 por ação). O montante será pago em duas parcelas, uma no dia 30 de Junho do ano que vem e outra no dia 30 de Dezembro do ano que vem, a todos que constarem em sua base societária no fechamento da próxima sexta-feira (21).
🍔 Acordo fechado: a Zamp (ZAMP3) assinou contrato com a Starbucks para operar a marca no Brasil. Para sua conclusão, a companhia ainda precisa adquirir a NewCo, uma nova sociedade que será proprietária de determinados bens e direitos da marca.
💊 JCP aprovado: a Hypera (HYPE3) aprovou o pagamento de juros sobre capital próprio de R$0,0976 por ação. O montante será pago até o final do ano que vem a todos que constarem em sua base societária no fechamento do dia 21, sexta-feira.
👓 Vale a leitura:
→ Lula volta a criticar Roberto Campos Neto; Veja o que dizem os especialistas
→ Dados setoriais dos Estados Unidos movem apostas em corte de juros em Janeiro
