Bom dia!

🕕 Resumo de ontem:

A sessão de ontem (18) foi mista para os mercados globais, com os investidores de olho nas falas de integrantes do Federal Reserve (FED), banco central dos Estados Unidos.

Os presidentes do FED de Chicago, Austan Goolsbee, e de Cleveland, Loretta Master, se juntaram a John Williams, de Nova Iorque, na tentativa de conter os ânimos dos investidores, que esperam que a autoridade monetária inicie o processo de cortes na taxa de juros norte-americana já em Março do ano que vem.

Esse novo “banho de água fria” acabou pesando nos mercados mas não foi capaz de acabar com o bom humor, fazendo com que Wall Street fechasse com leve viés de alta.

Por aqui, a aprovação da Reforma Tributária atrelada à alta das commodities puxada pelos ataques de militantes Houthi a navios no Mar Vermelho, acabaram puxando o Ibovespa, que renovou sua máxima história e fechou acima dos 131 mil pontos.

O dólar, por sua vez, recuou, voltando aos R$4,90.

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Mercados avançam com recuo do Banco do Japão

📌 Destaques:

• Mercados operam majoritariamente em alta;
• Lá fora, destaque para decisão de taxa de juros no Japão;
• Por aqui, destaque para ata do Copom.

A terça-feira (19) começa com os mercados operando majoritariamente em alta.

O movimento é respaldado no recuo dos integrantes do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), que optaram por manter a taxa de juros do país inalterada em -0,10% ao ano, seguindo com sua política extremamente expansionista.

Kazuo Ueda, presidente da autoridade monetária, afirmou que a situação segue incerta no mundo e que a perspectiva de que ainda é possível atingir a meta de inflação de forma sustentável.

“Se sairmos da taxa negativa, as taxas de juros subirão ligeiramente. Mas os custos reais de financiamento ajustados pela inflação permanecerão baixos, fazendo com que as condições monetárias sejam sustentadas”, explicou.

Na Europa, a inflação da Zona do Euro apresentou queda maior do que a registrada em sua prévia, em Novembro.

O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), recuou -0,6%, depois de subir 0,1% em Outubro.

O desempenho foi 0,1 abaixo do registrado pelos dados preliminares.

Em comparação com o mesmo mês do ano passado, a inflação manteve o patamar apresentado na prévia, de 2,4%, 0,5 ponto percentual abaixo do registrado no comparativo anual do mês anterior.

Seu núcleo, quando são descontados os preços dos alimentos e da energia, caiu -0,6% no comparativo mensal e avançou 3,6% no comparativo anual, em linha com o esperado.

O resultado acabou impulsionando os índices do continente, que operam em alta.

Já por aqui, o destaque fica para a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na semana passada.

Na ocasião, o Copom optou por cortar a taxa Selic em 50 pontos-base (0,50 ponto percentual), para 11,75% ao ano, mas adotou uma comunicação vista como dura pelo mercado, que agora aguarda uma explicação para tal posicionamento.

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🌏 Ásia & Pacífico:

Os mercados da Ásia e da região do Pacífico fecharam majoritariamente em alta, respaldados pela decisão do BoJ, enquanto aguardam, essa madrugada, a decisão de taxa de juros na China.

O Banco Popular da China (BPoC, na sigla em inglês) irá decidir sua política monetária para duas de suas principais taxas de juros, a de 1 e 5 anos.

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🌍 Europa:

A Europa opera em alta, de olho no BoJ e na inflação da Zona do Euro em Novembro.

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🌎 Estados Unidos:

Em Wall Street, os contratos futuros dos três principais índices norte-americanos seguem subindo, enquanto o rendimento das treasuries caem ao longo de praticamente toda a curva.

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💵 Dólar:

O dólar, por sua vez, opera misto nesta manhã.

Destaque para a forte valorização da moeda norte-americana perante o iene, por conta da manutenção da taxa de juros japonesa.

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🪵 Commodities:

As commodities também operam mistas neste começo de semana, com os investidores ainda de olho na situação do Mar Vermelho.

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🖇️ Clipping de notícias:

💰 Votações: tanto a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) quanto a MP da subvenção do ICMS devem ser votadas hoje. A LDO precisa ser aprovada por senadores e deputados, enquanto a MP seguiu para o Senado após a sua aprovação na Câmara, na última sexta (15).

🎰 Cassinos taxados: o Ministério da Fazenda quer tentar retomar o projeto que taxa cassinos online. De acordo com levantamento feito pela pasta, a estimativa de arrecadação é de R$4 bilhões.

🏢 Reforma Administrativa vem aí?: o líder do governo no Senado, Jacques Wagner (PT-BA) afirmou, ontem, que uma reforma administrativa pode ser debatida em 2024, caso sejam mantidos os direitos dos fornecedores públicos atuais.

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🗓️ Agenda do dia:

🗓️ 08h00: Ata do Copom 🇧🇷

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👓 Vale a leitura:

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→ Boletim Focus: mercado volta a cortar projeção para inflação e taxa de câmbio deste ano

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