O Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica (IBGE) divulgou, nesta quinta-feira (9), sua Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) referente a Novembro.
O volume de vendas do varejo brasileiro recuou -0,4% no mês, em comparação a Outubro, enquanto cresceu 4,7% em um ano, 2,0 pontos percentuais abaixo do registrado em Outubro.
O resultado mensal frustrou as expectativas dos especialistas, que esperavam crescimento de 0,1%, enquanto o resultado anual superou em 0,9 ponto percentual o projetado.
No ano, o setor acumula crescimento de 5,0% no volume de vendas.
Já o varejo ampliado, que inclui veÃculos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentÃcios, bebidas e fumo, registrou queda de -1,8% no mês e crescimento de 2,1% no comparativo anual, acumulando alta de 4,4% em 2024.
Das 10 categorias pesquisadas no varejo ampliado, apenas três delas cresceram no comparativo mensal, com destaque para Equipamentos & Materiais para Escritório, Informática & Comunicação, com avanço de 3,5%, tendo sido seguido por CombustÃveis & Lubrificantes (1,5%) e Tecidos, Vestuário & Calçados (1,4%).
Na ponta contrária, destaque para VeÃculos & Motos, Partes & Peças, que recuou -7,6%, seguida por Móveis e Eletrodomésticos (-2,8%) e Artigos Farmacêuticos, Medicinais, Ortopédicos & de Perfumaria (-2,2%).
Assim como com os dados de produção industrial de Novembro, divulgados ontem, ainda que tenha surpreendido alguns especialistas, de forma geral eles consideraram que o resultado do varejo é condizente com as perspectivas de desaceleração da economia brasileira à partir do quarto trimestre de 2024.
Sendo assim, as projeções para 2025 seguem inalteradas, inclusive para a taxa Selic, com a mediana indicando que ela deve encerrar este ano em 15,00% ao ano, de acordo com o último Boletim Focus, divulgado na segunda-feira (6).