O Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica (IBGE) divulgou, nesta terça-feira (12), sua Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) referente a Setembro.
As vendas no varejo brasileiro cresceram 0,5% no mês, quando comparadas com Agosto, depois de cair -0,2% no mês anterior.
Em comparação a um ano antes, elas avançaram 2,1%, 3,2 pontos percentuais abaixo do registrado no relatório anterior.
O resultado foi pior do que o projetado pelos especialistas, que estimavam alta mensal de 1,1% e anual de 3,6%.
No ano, o setor acumula crescimento de 4,8% em seu volume de vendas, com alta de 8,5% em sua receita nominal.
O destaque ficou para o setor de Outros Artigos de Uso Pessoal & Doméstico, que registrou alta de 3,5% no seu volume de vendas, quando comparado com o mês anterior, seguido por CombustÃveis e Lubrificantes, cujo volume avançou 2,3%.
Na ponta contrária, Móveis & Eletrodomésticos engatou a segunda queda mensal em seu volume de vendas, recuando -2,9%, seguido por Equipamentos e Materiais para Escritório, Informática & Comunicação, que registrou baixa de -1,8%, também caindo pelo segundo mês consecutivo.
No varejo ampliado, que inclui veÃculos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentÃcios, bebidas e fumo, a alta no volume foi de 3,9% no comparativo mensal e de 4,5% no comparativo anual.
As vendas de VeÃculos e Motos, Partes & Peças foi o grande destaque, avançando 6,6% em comparação a Agosto, enquanto Material de Construção cresceu 1,1%.
De forma geral, apesar do resultado abaixo do esperado, os especialistas consideraram que o varejo brasileiro continua forte.
Ainda assim, eles enxergam que o setor passa por uma desaceleração, principalmente depois que o Copom voltou a elevar a taxa Selic. Essa queda no ritmo de vendas deve começar a ser mais sentida à partir do começo do ano que vem, com alguns deles estimando que um possÃvel repique pode acontecer ainda nesse final do ano, com a Black Friday e o Natal.