Os fundos de investimentos registraram captação líquida de R$78,3 bilhões em Julho, de acordo com dados publicados na semana passada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). O resultado foi o melhor registrado para os últimos dois anos.
O destaque ficou para os Fundos de Investimento em Renda Fixa, que captaram R$59,15 bilhões no mês, seguidos pelos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), que registraram captação de R$43,93 bilhões, pelos Fundos de Previdência, com R$3,97 bilhões em entradas líquidas, e Fundos de Investimento em Participações (FIPs), que tiveram resultado positivo de R$2,17 bilhões.
Na ponta contrária, os Fundos de Investimento em Multimercados (FIMs) tiveram saques líquidos de R$25,43 bilhões em Julho, engatando o 11º mês consecutivo de retiradas.
Eles foram seguidos pelos Fundos de Investimentos em Ações (FIAs), com resultado negativo de R$4,36 bilhões, pelos Exchange Traded Funds (ETFs), com R$773 milhões negativos, e pelos Fundos de Investimento Cambiais, que registraram saques líquidos de R$332,5 milhões.
Em 2024, a indústria de fundos acumula captação de R$429,55 bilhões, revertendo resultado negativo de R$103,53 bilhões no mesmo período do ano passado.
Os Fundos de Investimento em Renda Fixa seguem como destaque, tendo captado R$256,35 bilhões este ano, seguidos pelos FIDCs (R$68,5 bilhões), Fundos de Previdência (R$22,78 bilhões) e pelos FIPs (R$12,07 bilhões).
Na ponta contrária, os FIMs seguem, de longe, com a pior performance de captação dentre os fundos, acumulando saques líquidos de R$102,99 bilhões no ano, seguidos pelos FIAs (-R$3,95 bilhões), ETFs (-R$2,53 bilhões) e Fundos Cambiais (-R$681 milhão).