Os fundos de investimento captaram R$11,674 bilhões em Agosto, de acordo com dados divulgados na semana passada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
No comparativo mensal, houve queda de 87,59%, enquanto que, em comparação ao mesmo mês do ano passado, o recuo é de 61,64%.
O destaque ficou novamente para os Fundos de Investimento em Renda Fixa, que registraram saldo positivo de R$42,789 bilhões, alta de 64,2% em comparação ao mesmo mês do ano passado.
“Com as perspectivas para a trajetória da Selic, os fundos de renda fixa devem manter a atratividade ao longo do semestre. Tal cenário tende a reforçar o fluxo significativo de recursos para essa classe de ativos, impulsionando o desempenho da indústria como um todo”, afirmou Pedro Rudge, diretor da Anbima.
Eles foram seguidos pelos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), que captaram R$5,768 bilhões, e pelos Fundos de Previdência, que tiveram captação líquida de R$4,562 bilhões.
Além deles, os Fundos de Investimento em Participações (FIPs) e os Fundos Cambiais tiveram resultado positivo de R$1,596 bilhão e R$43,8 milhões, respectivamente.
Na ponta contrária, o grande destaque ficou para os Fundos de Investimento em Multimercados (FIMs), que registraram saque líquido de R$40,078 bilhões, seguidos pelos Fundos de Investimento em Ações (FIAs), que tiveram resultado negativo de R$1,988 bilhão, e pelos Exchange Traded Funds (ETFs), com retirada líquida de R$1,019 bilhão.
No ano, os fundos já captaram R$286,151 bilhões, revertendo resultado negativo de R$73,312 bilhões registrado nos oito primeiros meses de 2023.
O grande destaque segue sendo os Fundos de Renda Fixa, que captaram R$303,750 bilhões entre Janeiro e Agosto, também revertendo resultado negativo de R$34,096 bilhões registrado no mesmo período do ano passado.
Eles são seguidos pelos FIDCs (R$83,072 bilhões) e pelos Fundos de Previdência (R$27,693 bilhões).
Já na ponta contrária, os FIMs registraram retirada líquida acumulada de R$145,491 bilhões neste ano, mais de três vezes superior ao resultado negativo de R$47,580 bilhões dos oito primeiros meses de 2023.
Eles são seguidos pelos ETFs (-R$3,339 bilhões) e pelos Fundos Cambiais (-R$637,2 milhões).