A Fitch, uma das principais agências de classificação de riscos do mundo, elevou, na semana passada, a nota de crédito do Agibank de ‘A-(bra)’ para ‘A+(bra)’ em escala nacional, com perspectiva ‘Estável’.
De acordo com a nota, o novo rating reflete “o contÃnuo fortalecimento do perfil de negócios e de risco do banco, que tem melhorado continuamente seus indicadores de rentabilidade e de qualidade de crédito, aliados a satisfatórios nÃveis de capitalização, principalmente quando comparados aos de seus pares locais”.
A agência destaca o fortalecimento do perfil de negócios do banco, que atua tanto com empréstimos quanto com cartões de crédito com desconto direto na folha de pagamento, além de realizar, em menor escala, operações de crédito pessoal e crédito especial para saque antecipado do FGTS.
“O Agibank manteve sua estratégia de expansão como banco de relacionamento, atuante no mercado de folhas de pagamento, o que se reflete, principalmente, no aumento da participação de produtos consignados em sua carteira de crédito”, comenta.
Outro fator destacado pela publicação é a qualidade dos ativos do banco, que apresentou crescimento de 12% em sua carteira de crédito nos últimos três meses, mas conseguiu manter um perfil de crédito adequado, “principalmente porque a maior parte da alta vem de créditos consignados cujo histórico é de baixa inadimplência”.
“O banco é proativo no desenvolvimento de estruturas de hedge especÃficas para proteção de seus resultados, devido à sua atuação no consignado e a seu perfil de captação”, acrescenta.
Além disso, a Fitch ainda cita a melhora da qualidade do crédito, sua rentabilidade crescente e Ãndices de capitalização, captação e liquidez satisfatórios para justificar a elevação da nota de crédito da instituição.
Para que o Agibank continue a ver sua nota de crédito crescer, ele precisa manter sua rentabilidade atual, com média de Ãndice resultado operacional/ativos ponderados pelo risco acima de 4,75%, e seu Ãndice de Capital Regulatório Principal (CET1) acima de 13%, além de melhorar a qualidade de seus ativos.
Já para ter sua nota rebaixada, a instituição teria que apresentar uma “deterioração relevante da qualidade” de seus ativos, uma queda em sua rentabilidade e “reduções substanciais e permanentes da posição de caixa ou do capital do banco, com o CET1 abaixo de 10%”.