A S&P Global, uma das principais agências de classificação de riscos do mundo, afirmou, na última sexta-feira (13), o rating ‘BB+’ em escala global e ‘brAAA’ em escala nacional da Braskem (BRKM3; BRKM5).
Apesar disso, ela reduziu a perspectiva para a nota de crédito da companhia de ‘Estável’ para ‘Negativa’, o que indica um possÃvel rebaixamento de sua nota nós próximos 12 meses.
“Os spreads petroquÃmicos estão se recuperando mais lentamente do que esperávamos inicialmente, afetando as perspectivas da indústria”, afirmou a agência, projetnado que sua margem Ebitda deve ficar em torno de 9%, enquanto sua dÃvida sobre o Ebitda deve ser de cerca de 5x até o final deste ano e não deve mais cair abaixo de 4x no final do ano que vem, como previsto anteriormente.
“Os spreads ainda deprimidos levaram a uma menor utilização da capacidade no primeiro semestre de 2024 e, consequentemente, a volumes menores no Brasil, reduzindo o fluxo de caixa da empresa”, explica.
“A empresa está trabalhando em várias medidas de eficiência, como corte de custos e despesas, redução de despesas de capital (capex) e gerenciamento do capital de giro”.
Ela acredita que essas mudanças podem gerar “algum alÃvio” ao seu balanço e contribuam para um fluxo de caixa operacional livre “moderadamente positivo, apesar da geração de receita e EBITDA mais fraca em 2024 e 2025”.
A S&P ainda destaca, no comunicado, que a Braskem ” historicamente manteve uma posição de caixa sólida e um perfil de dÃvida suave, proporcionando proteção durante os ciclos de baixa do setor”.
“A empresa encerrou junho de 2024 com uma posição de caixa de quase R$ 15,6 bilhões e um perfil de vencimento de dÃvida estendido. Seu próximo grande vencimento está previsto para 2028”, conclui.