A Cury (CURY3) publicou hoje (4) sua prévia operacional referente ao terceiro trimestre deste ano.
A companhia reportou vendas líquidas totais de R$1,4 bilhão, alta de 47,8% quando comparadas com o mesmo período do ano passado, mas recuando 17,8% em comparação ao trimestre anterior.
No período, a construtora lançou nove empreendimentos, sendo quatro deles em São Paulo e cinco no Rio de Janeiro, alta anual de 28,6% e trimestral de 12,5%.
Eles tiveram Valor Geral de Vendas (VGV) de R$1,564 bilhão, alta de 66,1% em comparação a um ano antes e queda de -9,8% no comparativo trimestral.
O número de unidades produzidas pela companhia foi de 4.168, alta de 20% em comparação a um ano antes e recorde histórico.
Sendo assim, a companhia reportou uma geração de caixa operacional de R$147 milhões, 7,1% maior que no terceiro trimestre do ano passado e 3,4% inferior ao registrado no segundo trimestre de 2024.
O resultado agradou aos especialistas, de forma geral.
Os analistas Rafael Rehder e Luiz Peçanha, do Safra, afirmaram que os números foram “inspiradores”.
“A Cury publicou outro conjunto de resultados operacionais inspiradores, com números fortes de fluxo de caixa”, afirmaram.
Ainda assim, eles acreditam que o bom desempenho já estava precificado pelo mercado, não sendo, portanto, um gatilho para as ações no curto prazo.
O Safra tem recomendação “Outperform”, equivalente a “Compra”, com preço-alvo de R$25,00 para os próximos 12 meses, com potencial de ganho de 8,93% quando comparado com o fechamento de ontem, a R$22,95, acrescentando esperar “que ela continue entregando um dos melhores resultados em todo o setor”.
Da mesma maneira, o time de análises do BTG Pactual gostou do resultado apresentado pela construtora.
Os analistas Gustavo Cambauva, Elvis Credendio e Luis Mollo, que assinam a publicação, destacaram dois pontos: “os lançamentos/vendas continuam fortes, com a companhia mantendo o crescimento acelerado de suas operações enquanto mantém níveis de estoque estáveis, e a geração de fluxo de caixa, que continua sólida.
“Dessa forma, acreditamos que a Cury deve continuar aumentando muito o LPA e distribuindo dividendos elevados”, afirma o trio.
Com isso, eles mantiveram recomendação de “Compra” para suas ações, porém com preço-alvo de R$21,00, 8,50% abaixo do seu preço de fechamento de ontem.