O BTG Pactual (BPAC11) divulgou, nesta terça-feira (12), seu balanço referente ao terceiro trimestre deste ano.
O banco reportou lucro lÃquido ajustado de R$3,207 bilhões, alta de 17,3% quando comparado com o mesmo perÃodo de 2023.
O retorno ajustado sobre patrimônio lÃquido (ROAE) da instituição avançou 1,2 ponto percentual em um ano, para 22,5%, com seu patrimônio lÃquido passando de R$53,0 bilhões para R$56,3 bilhões.
Suas receitas totais avançaram 13,9% no comparativo anual, para R$6,445 bilhões.
Seu portfólio de crédito registrou alta de 31,0% em comparação a um ano ano antes para R$210,4 bilhões.
Para a XP, o resultado foi sólido, “apesar da dinâmica desafiadora do mercado de capitais”.
“O banco apresentou outro trimestre consistente em termos de crescimento da receita, com um aumento de 14% A/A. No lado dos custos e despesas, apesar de um aumento trimestral de 5,5% devido a maiores provisões para bônus, o BTG manteve sua eficiência, levando a uma redução no Ãndice de cost-to-income“, afirmam os analistas Bernardo Guttman, Matheus Guimarães e Rafael Nobre.
“O banco continua avançando em novas linhas de negócios, com boa tração na dinâmica de Net New Money (NNM), o que deve contribuir para uma maior diversificação e crescimento rentável”.
Apesar do bom desempenho, o trio optou por manter recomendação “Neutra” para suas units (BPAC11), com preço-alvo de R$41,00 por unit, com potencial de ganho de 22,02% quando comparado com o fechamento de ontem, a R$33,60.
Da mesma maneira, o Safra considerou o resultado positivo, ficando acima das estimativas dos seus analistas.
“A diversificação da receita, juntamente com a gestão de risco disciplinada com baixo VaR, continua a suportar crescimento estável e alta lucratividade”, afirmam Daniel Vaz, Silvio Dória e Maria Luisa Guedes, analistas que assinam a publicação.
“Destacamos o desempenho sólido do dinheiro novo lÃquido e ganhos de participação de mercado em segmentos-chave na vertical de Wealth management”.
Na visão do trio, isso melhora a base para o banco continuar a expandir além de seus pares com nÃveis de ROE mais fortes.
Sendo assim, eles mantiveram recomendação Outperform, equivalente a “Compra”, para suas units (BPAC11) e o posto de Top Pick no mercado de capitais (composto, também, pela B3 e a XP), “especialmente devido à sua capacidade de navegar em condições de mercado perturbadas”.
O preço-alvo estipulado por eles para os próximos 12 meses é de R$42,00, com potencial de ganho de 25,00%.