O Iguatemi (IGTI11) divulgou, na noite de ontem (5), seu balanço referente ao terceiro trimestre do ano.
A companhia reportou lucro lÃquido gerencial de R$101,171 milhões, alta de 69,4% em comparação a um ano antes, enquanto seu lucro lÃquido ajustado avançou 16,3% no comparativo anual, para R$118,5 milhões.
Seu Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado cresceu 1,2% em comparação ao mesmo perÃodo do ano passado, para R$250,8 milhões, puxado pelo avanço nas receitas brutas e uma gestão de despesas operacionais eficiente, conforme comunicou a companhia.
Sua margem Ebitda, porém, recuou 4,6 pontos percentuais no comparativo anual, para 77,5%, refletindo a pressão de custos, principalmente com aumento nas despesas financeiras e juros.
Já sua receita lÃquida avançou 9,9% em um ano, para R$310,653 milhões.
Para o time de análises da XP, o resultado foi “forte”.
Os analistas Ygor Altero e Ruan Argenton, que assinam a publicação, destacam, do lado operacional, o aumento das vendas e da taxa de ocupação, além da queda nos custos de ocupação, o que permitiu que a inadimplência lÃquida permanecesse em nÃveis negativos, recuando -3,1%.
Pelo lado financeiro, a dupla cita o crescimento da receita lÃquida e das receitas de cessão de direitos, além das margens das operações de varejo.
“Por fim, o FFO aumentou 15% A/A, apoiado por receitas financeiras mais fortes”, acrescentam.
Com isso, eles mantiveram recomendação de “Compra” para suas units (IGTI11) e o posto de Top Pick do setor, com preço-alvo de R$32,50, com potencial de ganho de 54,39% quando comparado com o fechamento de ontem, a R$21,05.
O time de análises do Safra também gostou dos resultados, classificando-os como fortes, “sustentando o forte desempenho operacional dos trimestres anteriores, enquanto entregava uma sólida expansão de 15% YoY FFO”.
Olhando à frente, os analistas Rafael Rehder e Luiz Peçanha, que assinam a publicação, afirmam acreditar que “seu portfólio premium continuará a fornecer a ele poder de precificação e negociação com seus inquilinos, resultando em crescimento real de aluguel e desempenho superior das ações“.
“Além disso, após o desempenho inferior das ações YTD, suas ações estão sendo negociadas atualmente com um rendimento FFO 2025E atraente de 11,6%, levando a um spread de 4,9 pps para o rendimento NTN-B 2035, 2,4 pps acima de sua média histórica de 5 anos de 2,5 pps”, acrescenta a dupla.
Com isso, eles reforçaram recomendação Outperform, equivalente a “Compra”, para suas units (IGTI11), com preço-alvo de R$28,00, com potencial de ganho de 33,02%.
Da mesma maneira, o Citi se mostrou satisfeito com os números apresentados pela companhia, destacando o FFO acima do projetado e o crescimento de aluguel mais forte, que, na sua visão, começou a se manifestar.
André Manzini, analista que assina a publicação, também pontua que as vendas foram sólidas, chamando a atenção para o crescimento de 8,9% das vendas em mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês).
Com isso, ele manteve recomendação de “Compra” para suas units (IGTI11), com preço-alvo de R$29,00, com potencial de ganho de 37,77%.