O Santander (SANB11) divulgou, na manhã desta quarta-feira (5), seu balanço referente ao quarto trimestre do ano passado.
A instituição registrou lucro líquido gerencial de R$3,855 bilhões no período, alta trimestral de 5,2% e anual de 74,9%, enquanto seu lucro societário avançou 76,8%, para R$3,746 bilhões.
O resultado foi atribuído “a boa performance de receitas, com crescimento consistente de margem de clientes, melhores spreads e aumento das comissões”.
Seu retorno sobre o patrimônio líquido anualizado (ROAE) chegou a 17,6%, alta de 5,3 pontos percentuais quando comparado com um ano antes.
A receita total da instituição foi de R$21,493 bilhões, crescendo 14,4% em comparação ao mesmo período de 2023, com as receitas com serviços aumentando 10,1%, para R$5,515 bilhões.
Sua margem financeira bruta foi de R$15,978 bilhões, tendo aumentado 16%, enquanto a margem com o mercado reverteu perda de R$102 milhões referente ao quarto trimestre de 2023 para resultado positivo de R$198 milhões.
Os números agradaram os analistas.
Para o Citi, os números apresentados pelo Santander são positivos e indicam a continuidade da melhor estrutural que o banco vem passando.
Apesar disso, seus analistas mantiveram recomendação “Neutra” para suas units (SANB11), com preço-alvo de R$26,00, praticamente em linha com o fechamento de ontem, a R$25,50.
Os analistas do BB Investimentos também aprovaram o resultado apresentado, considerando-o “positivo”.
Para Rafael Reis, que assina a publicação, os números apresentados devem ajudar “a construir uma percepção mais pronunciada de que o Santander se encontra em um ciclo positivo de recuperação de rentabilidade e seletividade adequada ao contexto atual”.
Com isso, eles manteve recomendação de “Compra” para suas units (SANB11), com preço-alvo de R$34,00, com potencial de ganho de 25,88%.
Da mesma maneira, o time de análises da XP gostou do resultado, afirmando que ele foi novamente “sólido”, apesar de ter ficado, em sua maioria, em linha com o projetado.
“Apesar da deterioração do cenário macroeconômico e da elevação das taxas de juros, o banco manteve resultados consistentes com boa qualidade de ativos”, destacam os analistas Bernardo Guttman, Matheus Guimarães e Rafael Nobre, que assinam a publicação.
Sendo assim, eles mantiveram recomendação de “Compra” para suas units, com preço-alvo de R$35,00, com potencial de ganho de 37,25%.