A Telefônica (VIVT3), dona da Vivo, divulgou, na noite de ontem (5), seu balanço referente ao terceiro trimestre deste ano.
A companhia reportou lucro líquido de R$1,667 bilhão, alta de 13,3% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Seu Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 7,4% no comparativo anual, para R$5,950 bilhões, com sua margem Ebitda avançando 0,1 ponto percentual, para 42,4%.
Sua receita líquida totalizou R$14,0 bilhões, alta de 7,1% quando comparada com o mesmo trimestre de 2023.
A companhia aproveitou a oportunidade para anunciar uma nova redução de seu capital social, agora no valor de R$2,0 bilhões.
Para a XP, os números apresentados pela companhia foram “sólidos”.
“Destacamos positivamente a capacidade da empresa de sustentar o crescimento da receita em ambos os segmentos, contribuindo para o crescimento consistente dos serviços móveis. Também apreciamos sua orientação para a remuneração dos acionistas”, afirma o analista Bernardo Guttman, que assina a publicação da instituição.
“No entanto, é importante destacar que o FCF diminuiu 12,9% em relação ao ano anterior, principalmente devido a um aumento nos pagamentos de leasing e capital de giro”.
Para Guttman, a tese de investimento da companhia permanece intacta, combinando uma posição defensiva, dividendos e um fluxo de caixa crescente.
Dessa maneira, ele reiterou recomendação de “Compra” para suas ações (VIVT3), com preço-alvo de R$64,00 até o final do ano, com potencial de ganho de 20,71% quando comparado com seu fechamento de ontem, a R$53,02.
Para o time de análises da Genial Investimentos, o resultado também foi considerado positivo.
“Semelhante à dinâmica do trimestre anterior, o destaque foi o segmento de serviços móveis, que cresceu 8,5% a/a, impulsionado pelo pós-pago (+10,4%) e pelo aumento do ARPU (+3,5%)”, comentam Antonio Cozman, Kaique Rocha e Ygor Bastos, analistas que assinam a publicação.
“O pré-pago apresentou um crescimento mais modesto de 1,4% a/a, enquanto os serviços fixos geraram R$ 3,97b (+3,6% a/a), com destaque para o FTTH (+14,0% a/a)”.
Sendo assim, o trio manteve recomendação de “Compra” para suas ações (VIVT3), com preço-alvo de R$63,00, com potencial de ganho de 18,82%.
Da mesma maneira, o Bradesco BBI considerou os resultados positivos.
“Vivo confirmou no 3T todas as tendências positivas da nossa visão estrutural construtiva para a empresa”, afirmam os analistas da instituição.
Eles chamaram a atenção para o fato da companhia e da Claro terem reportado forte crescimento da receita móvel no terceiro trimestre deste ano, o que mostra “que os fundamentos do setor são robustos, com o desempenho mais fraco da TIM sendo um problema específico da empresa”.
Com isso, eles mantiveram recomendação Outperform, equivalente a “Compra”, para suas ações, com preço-alvo de R$64,00, com potencial de ganho de 20,71%.
