O Iguatemi (IGTI11) divulgou, na noite de ontem (6), seu balanço referente ao segundo trimestre deste ano.
Seu lucro líquido ajustado cresceu 24,6% quando comparado com um ano antes, para R$106,5 milhões.
Seu Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$233 milhões, alta de 11,5% em comparação a um ano antes, com sua margem Ebitda crescendo 5,2 pontos percentuais, para 73,1%.
Já sua receita líquida registrou alta anual de 3,4%, para R$318,5 milhões.
O resultado foi bem recebido pelos analistas.
Para o Itaú BBA, o resultado foi “neutro”, sem grandes surpresas.
Os analistas Daniel Gasparete, André Dibe, Mariangela Castro e Alejandro Fuchs, que assinam o relatório, destacaram o ritmo no crescimento da receita de aluguel, considerado foi moderado mas superior ao de seus pares, apesar de ter vindo abaixo de suas expectativas.
O quarteto ainda deu ênfase ao “sólido desempeno operacional”, com uma melhoria na ocupação e inadimplência negativa.
“Mantemos nossa visão favorável sobre a empresa, dada a qualidade de seu portfólio e seu valuation descontado, embora vejamos catalisadores limitados no curto prazo”, concluíram.
Com isso, eles mantiveram recomendação “Outperform”, equivalente a “Compra”, para as units da companhia (IGTI11), com preço-alvo de R$29,00, com potencial de ganho de 35,58% quando comparado com o fechamento de ontem, a R$21,39.
Da mesma forma, o Citi também considerou o resultado dentro do esperado.
André Mazini e Felipe Lenza, analistas que assinam o relatório, destacaram, do lado positivo, o custo de ocupação mais baixo, aumento na receita de aluguel e a inadimplência líquida negativa, enquanto que, pelo lado negativo, eles citaram as divisões i-Retail e Iguatemi 365 operando no ponto de equilíbrio a nível de Ebitda, mas com prejuízo geral, e aluguéis menores.
Apesar disso, a dupla manteve recomendação de “Compra” para suas units, com preço-alvo de R$29,00, com potencial de ganho de 35,58%.
Já a XP considerou os resultados “sólidos, conforme esperado”.
“Temos uma avaliação positiva dos resultados da Iguatemi, vendo um forte momento operacional, apesar dos impactos das operações no RS, e uma sólida melhoria de rentabilidade A/A, que acreditamos que deve continuar a impulsionar o crescimento do FFO em 2024, apesar de um cenário relativamente pressionado para a expansão da receita”, afirmaram os analistas Ygor Altero e Ruan Argenton, que assinam o relatório.
Com isso, eles mantiveram recomendação de “Compra” para suas ações, com preço-alvo de R$32,50, com potencial de ganho de 51,94%.