O Safra publicou, esta semana, sua carteira mensal de ações para o mês de Janeiro.
Os analistas Cauê Pinheiro e Luana Nunes, que assinam a publicação, optaram por manter a seleção inalterada em comparação a Dezembro, quando ela registrou queda de -2,43% ante recuo de -4,28% do Ibovespa.
A manutenção foi justificada por conta das discrepâncias entre o curto e o longo prazo, de acordo com eles.
“Se, por um lado, vemos resultados corporativos favoráveis de curto prazo, fundamentos sólidos e avaliações descontadas, por outro lado, há riscos de revisões negativas de lucros para 2025 devido a um cenário macro mais desafiador, que precifica taxas de juros mais altas e perspectivas de desaceleração da atividade econômica no futuro”, ponderam.
Sendo assim, a dupla acredita que a estratégia mais apropriada para o momento é se posicionar em ações de empresas exportadoras, que sejam geradoras de fluxo de caixa, pagadora de dividendos, que estejam, neste momento, negociando a múltiplos baixos e que tenham apresentado um balanço menos alavancado na última rodada de divulgação de resultados, no terceiro trimestre.
Sendo assim, o time de análises da instituição manteve as ações da Suzano (SUZB3), Telefônica (VIVT3), Rumo (RAIL3), Copel (CPLE6), Petrobras (PETR4), Vale (VALE3), BB Seguridade (BBSE3), Prio (PRIO3), Grupo Mateus (GMAT3) e Itausa (ITSA4), com o beta da carteira ficando em 0,85.
Em 2024, a carteira recomendada do Safra registrou queda acumulada de -13,51%, enquanto o Ibovespa caiu -10,36%.