A Azul (AZUL4) divulgou, nesta segunda-feira (24), seu balanço referente ao quarto trimestre de 2024.
A companhia reportou lucro líquido ajustado de R$62,4 milhões, revertendo prejuízo ajustado de R$270,6 milhões registrado no mesmo período de 2023.
Seu Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 33,0% em um ano, para R$1,951 bilhão. O montante é um recorde histórico para a companhia.
Com isso, sua margem Ebitda avançou 6,0 pontos percentuais, para 35,2%.
Sua receita operacional também foi a maior já registrada pela companhia, atingindo R$5,5 bilhões, alta de 10,2% no comparativo anual.
Para a XP, o resultado foi positivo.
“Os principais fatores para o trimestre foram um desempenho estável do RASK (-1% A/A) e uma dinâmica positiva do CASK (-6% A/A), com o aumento de 18% A/A no câmbio sendo compensado por menores preços de combustível (-17% A/A), a transição para aeronaves de última geração mais eficientes e iniciativas de redução de custos”, afirmam os analistas Pedro Bruno, Matheus Sant’anna e João Ramiro, que assinam a publicação.
Apesar disso, eles mantiveram recomendação “Neutra” para suas ações (AZUL4), com preço-alvo de R$6,60, com potencial de ganho de 81,82% quando comparado com o fechamento de sexta, a R$3,63, destacando que a companhia ainda deve encarar “um cenário macro ainda desafiador e com potencial de diluição relevante”.
Da mesma maneira, o time de análises do Bradesco BBI elogiou o resultado, destacando que ele foi impulsionado pela fraqueza do real.
Com isso, a instituição reiterou recomendação Outperform, equivalente a “Compra”, para suas ações, com preço-alvo de R$5,00, com potencial de ganho de 37,74%.