O Safra publicou, na última sexta-feira (30), sua carteira recomendada para o mês de Setembro.
Para o mês, os analistas Cauê Pinheiro, Nayane Kava e Luana Nunes, que assinam o relatório, substituíram as units do BTG Pactual (BPAC11) e as ações da Copel (CPLE6) e do Itaú (ITUB4) pelos papéis do Bradesco (BBDC4), da Vivara (VIVA3) e da Itaúsa (ITSA4).
A retirada do BTG Pactual foi uma opção para realizar o lucro acumulado das units nos últimos meses, dando espaço para nomes com maior potencial de valorização, apesar do trio ainda gostar da tese da instituição no médio prazo.
Em seu lugar, foram adicionadas as ações do Bradesco, depois do time de análises do Safra ficar mais otimistas com o banco após os resultados do segundo trimestre deste ano.
“Olhando para o futuro, o banco está indicando melhora contínua, devido a uma perspectiva econômica mais favorável e ajustes feitos em suas operações. Este cenário apoia nossas estimativas atuais e representa um risco de alta para nossas projeções para 2025”, afirmam.
Da mesma forma como no caso do BTG, a retirada das ações da Copel foram ocasionadas pela opção de “abrir mais espaço para ações que poderiam ser mais sensíveis a uma possível continuação da tendência positiva do mercado”, sendo acionados, em seu lugar, os papéis da Vivara (VIVA3).
“A empresa vem apresentando bons resultados e sólido desempenho operacional. Esperamos que essas realizações continuem nos próximos trimestres”, explica o trio.
“A empresa tem boas vantagens competitivas, como a força de sua marca, e continua a mostrar bom crescimento no segmento de Vida. Além disso, vemos como uma opção beta moderada para incluir o segmento de varejo no portfólio”.
Já a troca das ações do Itaú pelas da Itaúsa foi por causa do desconto maior do que a média histórica que a holding apresenta neste momento.
Completam a seleção de Setembro as ações da Cyrela (CYRE3), Rumo (RAIL3), Eletrobras (ELET3), Petrobras (PETR4), Vale (VALE3) e Prio (PRIO3), além das units do Iguatemi (IGTI11).
No mês passado, a carteira recomendada do Safra apresentou alta de 4,35% contra avanço de 6,54% do Ibovespa. No ano, a seleção acumula queda de -2,09%, enquanto o principal índice de ações do país virou para o positivo, subindo 1,35%.