O Departamento do Trabalho dos Estados Unidos divulgou, nesta terça-feira (7), o relatório de Oferta de Empregos JOLTs referente a Novembro.
A economia norte-americana contava com 8,098 milhões de vagas em aberto no mês, acima dos 7,839 milhões registrados em Outubro (revisado para cima, de 7,744 milhões anunciado anteriormente) e surpreendeu os especialistas, que previam uma queda para 7,730 milhões.
As contratações no período recuaram para 5,269 milhões, com a taxa de contratação caindo 0,1 ponto percentual em comparação a Outubro, para 3,3%, enquanto as demissões permaneceram ligeiramente estáveis em 1,765 milhão, com a taxa de demissões também caindo, passando de 2,1% para 1,9%.
Sendo assim, as taxas estão abaixo do patamar pré-pandemia.
De forma geral, os especialistas consideraram que os números são condizentes com as perspectivas para um mercado de trabalho robusto, porém em desaceleração.
Isso porque os contratantes estão reduzindo a abertura de novas vagas e evitando demissões desnecessárias.
A economista-chefe da Oxford Economics nos EUA, Nancy Vanden Houten, classificou o momento como “nem-nem”, sem destaques tanto nas contratações quanto nas demissões.
Dessa maneira, as perspectivas deles para a política monetária norte-americana são mantidas, com os especialistas prevendo que o Federal Reserve (FED) seguirá cauteloso ao longo desse ano.
No mercado, o relatório JOLTs também causou poucas alterações com relação às estimativas de corte nos juros dos Estados Unidos.
De acordo com a ferramenta FEDWatch, do CME Group, a massiva maioria dos investidores projetam que a autoridade monetária norte-americana deverá anunciar uma redução básica de 25 pontos-base (0,25 ponto percentual) apenas uma vez esse ano, em Junho, com a taxa encerrando 2025 no intervalo entre 4,00%-4,25% ao ano.