O Departamento do Trabalho dos Estados Unidos divulgou, nesta quinta-feira (26), seu relatório semanal referente ao programa de pedidos por seguro-desemprego do país.
Em comparação à semana passada, foram registrados 219 mil novos pedidos, 1 mil abaixo do relatório anterior e 4 mil abaixo do projetado pelos especialistas.
Apesar da queda, a média de pedidos nas últimas quatro semanas avançou 1 mil, passando de 225,5 mil para 226,5 mil.
Já o número de pedidos contínuos pelo programa de auxílio avançou pouco mais de 50 mil em comparação à semana passada, para 1,91 milhão, ante expectativa de alta de 16 mil, para 1,88 milhão.
De forma geral, os especialistas afirmam que os números apresentados são condizentes com o que tem previsto o mercado, com o mercado de trabalho norte-americano desacelerando, apesar de se manter robusto.
Esse contexto atrelado à perspectiva de medidas governamentais inflacionárias com o começo do mandato do republicano Donald Trump em Janeiro, mantém a previsão de que o Federal Reserve (FED), banco central do país, deve ter uma postura mais cautelosa com relação à política monetária dos Estados Unidos daqui para a frente.
No mercado, segue sendo praticamente um consenso entre os investidores que a autoridade monetária norte-americana deve manter a taxa de juros inalterada em sua próxima reunião para discutir o assunto, marcada para o fim de Janeiro.
De acordo com dados compilados pela ferramenta FEDWatch, do CME Group, 91,4% deles projetam que os juros serão mantidos enquanto 8,6% acreditam que ela deve anunciar uma nova redução mínima, de 25 pontos-base (0,25 ponto percentual), para o intervalo entre 4,00%-4,25% ao ano.
Olhando à frente, o mercado segue prevendo que o FED deve anunciar apenas um corte no ano que vem, no encontro de Junho, um mês depois do que era previsto na segunda-feira (23), com a taxa encerrando o ano entre 4,00%-4,25%.